"A gênese da Feira Livre de Campina Grande confunde-se com sua própria fundação.
A feira surgiu no aldeamento do povo Ariú, grupo pertencente a nação
dos Kariri, que permaneceu na localidade com a finalidade de pastorear o
gado dos Oliveira Ledo.
Este local, onde aportou Theodósio e seus índios trazidos do interior da província, era o Sítio Barrocas, mais precisamente no início da Rua Vila Nova da Rainha com o Açude Velho, viela considerada porta de penetração para o Sertão e Cariri desde os primórdios.
Por se tratar de uma rota estratégica, aglomeravam-se tropeiros e boiadeiros, de onde se destacava o comércio, à base da troca, do principal produto da época, a farinha de mandioca.
A Cidade de Campina Grande desenvolveu-se a partir da grande feira livre que era realizada em torno do Açude Velho. Antes do crescimento ocorrido no início do Século XX, devido a cultura do algodão, foram as feiras que representaram a principal atividade econômica da localidade.
Foi considerada a maior feira ao ar livre do Brasil nos anos 70. Se tornou conhecida nacionalmente por conta da sua diversidade e amplitude e, atualmente, é uma das maiores do Nordeste.
Na primeira e na segunda foto (sem identificação de data), nota-se a feira de artefatos de barro e as barbearias populares, respectivamente, presentes na Feira Livre de Campina Grande.
Hoje, Campina Grande conta com cerca de oito feiras livres, as mais conhecidas são: a principal (Mercado Central), as Arcas Titão e Catedral e a Feira da Prata.
Fonte: IBGE
Acesso: Julho de 2015
Acervo dos Municípios Brasileiros
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