A passeata foi organizada pelo movimento estudantil, na cidade do Rio de Janeiro, e contou com a participação de artistas, intelectuais e outros setores da sociedade brasileira.
Prisões e
arbitrariedade eram marcas da ação do governo militar, relativamente às
crescentes manifestações de protesto dos estudantes contra a ditadura
que se instalara no país, em 1964. A repressão policial atingiu seu
apogeu no final de março de 1968, com a invasão do restaurante
universitário "Calabouço", onde os estudantes protestavam contra a
elevação do preço das refeições. Durante a invasão, o comandante da
tropa da PM, aspirante Aloísio Raposo, matou o secundarista Edson Luís
de Lima Souto, de 18 anos, com um tiro à queima roupa no peito. Este
fato acabou reconhecido como um dos motivos da mobilização dos
estudantes e outros setores civis.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.Fonte: História Digital.
Na imagem, Vladimir Palmeira, o líder do movimento civil, discursando durante a Passeata dos Cem Mil, em 1968.Fonte: História Digital.
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