A datação
facilmente faria desta a mais antiga prótese conhecida, alguns séculos
mais velha do que a perna de bronze e madeira descoberta em um cemitério
perto de Cápua, Itália. Mas apenas a realização de testes em pacientes
vivos poderia confirmar que a peça se tratava de uma prótese genuína,
projetada não apenas como um ornamento para a vida após a morte, mas
como um auxílio prático na locomoção.
Jacqueline Finch, cientista da Universidade de Manchester, fez isto com dois voluntários portadores de deficiências diferentes daquela de Tabaketenmut, que pode ter perdido o dedão devido a uma gangrena provocada por diabetes. Finch fez réplicas do dedão artificial para serem testadas nesses voluntários. Usando réplicas de sandálias como as que se usavam no Egito antigo, os voluntários, dotados de dispositivos altamente sensíveis, caminharam por uma via especial, monitorada por câmeras movidas a bateria.
“Acredita-se que o dedão suporte cerca de 40% do peso do corpo e seja responsável pela propulsão para a frente”, explicou Finch em comunicado. “Determinar corretamente qualquer nível de funcionalidade exige a aplicação de técnicas de análise de locomoção”, acrescentou.
Os resultados foram muito satisfatórios. Os voluntários disseram que a prótese foi “altamente eficiente” e que era, especialmente, confortável. O dedão de Tabaketenmut é composto de duas peças de madeira moldadas, perfuradas com pequenos buracos para a passagem de tiras, unidas por um cordão de couro, demonstrando uma preocupação aguda com a anatomia.
“Quem quer que tenha feito este dispositivo nos tempos antigos também teria discutido a adaptação e a sensibilidade em consultas com seus ‘pacientes'”, concluiu Finch. “Parece que os primórdios desta área da medicina surgiram aos pés dos antigos egípcios”, ressaltou.
Abaixo, a prótese de Tabaketenmut, hoje exposta no Museu do Cairo.
Fabiana Silva
Equipe Egiptologia Brasil #EBFABI
Fonte: antigoegito.org/dedao-de-mumia-egipcia-e-a-protese-mais-an…/
Jacqueline Finch, cientista da Universidade de Manchester, fez isto com dois voluntários portadores de deficiências diferentes daquela de Tabaketenmut, que pode ter perdido o dedão devido a uma gangrena provocada por diabetes. Finch fez réplicas do dedão artificial para serem testadas nesses voluntários. Usando réplicas de sandálias como as que se usavam no Egito antigo, os voluntários, dotados de dispositivos altamente sensíveis, caminharam por uma via especial, monitorada por câmeras movidas a bateria.
“Acredita-se que o dedão suporte cerca de 40% do peso do corpo e seja responsável pela propulsão para a frente”, explicou Finch em comunicado. “Determinar corretamente qualquer nível de funcionalidade exige a aplicação de técnicas de análise de locomoção”, acrescentou.
Os resultados foram muito satisfatórios. Os voluntários disseram que a prótese foi “altamente eficiente” e que era, especialmente, confortável. O dedão de Tabaketenmut é composto de duas peças de madeira moldadas, perfuradas com pequenos buracos para a passagem de tiras, unidas por um cordão de couro, demonstrando uma preocupação aguda com a anatomia.
“Quem quer que tenha feito este dispositivo nos tempos antigos também teria discutido a adaptação e a sensibilidade em consultas com seus ‘pacientes'”, concluiu Finch. “Parece que os primórdios desta área da medicina surgiram aos pés dos antigos egípcios”, ressaltou.
Abaixo, a prótese de Tabaketenmut, hoje exposta no Museu do Cairo.
Fabiana Silva
Equipe Egiptologia Brasil #EBFABI
Fonte: antigoegito.org/dedao-de-mumia-egipcia-e-a-protese-mais-an…/
Nenhum comentário:
Postar um comentário