A Rainha do Cariri
Antes da colonização portuguesa, viviam na nossa região os índios sucurus que eram nômades e se distribuíam entre o planalto da Borborema e o rio Taperoá, diversos sítios arqueológicos representam a presença dos mesmos na nossa região. A economia era baseada na caça e na coleta, os índios eram ligados a natureza, valentes e hábeis oleiros. Muitos desses foram mortos através das guerras justas, os que sobreviveram tornaram-se escravos ou foram levados para as missões ou reduções jesuítas, foram catequizados facilitando desta maneira o processo de colonização portuguesa.
A partir do ano de 1820 surgiu o primeiro núcleo de povoamento com o nome de Jericó, posteriormente outros fazendeiros se fixaram na região através de sesmarias que eram lotes de terras doado pela Coroa portuguesa e também através de compras. Com a criação de gado houve um grande desenvolvimento econômico, possibilitando melhores condições para a região.
Em 1892, Jofily descreveu a sua passagem por Serra Branca: Serra Branca tem boa casaria, uma sofrível feira, casa de mercado, pequena capela; é um dos centro produtores na comarca de São João. Os vales dos seus rios e riachos estão quase cheios de cercados para a lavoura, onde o algodão produz admiravelmente, apesar das poucas chuvas que caem no sertão.
O distrito foi criado em 15 de novembro de 1921 e o município em 27 de abril de 1959. Em 1943 o topônimo foi mudado para Itamorotinga que em tupi significa pedra-mó-toda-branca ou simplesmente pedra branca alusão a serra do jatobá. Com o antigo nome de Serra Branca em 1947 foi fixada a sede do município, situação que permaneceu até 1951, ocasião em que voltou para São João do Cariri.
Porém, mediante a nova política que vem fragmentando os municípios atualmente, Serra Branca conta somente com dois distritos Santa Luzia do Cariri e Sucuru.
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