quarta-feira, 15 de abril de 2020

O triste fim dos Romanov.

À meia-noite de 16 de julho de 1918, Nicolau II, sua esposa, a czarina Alexandra Feodorovna, as quatro filhas, o filho caçula e outras quatro pessoas que os acompanhavam foram condenados à morte pelos líderes soviéticos do mais alto escalão e assassinados naquele dia.
A Revolução Russa resultou no fim do czarismo de Nicolau II e sua família, a última Dinastia.
Pouco depois da meia-noite, foram acordados pelos guardas, sob o pretexto de serem transferidos. Mas, no lugar da rua, foram levados para o porão, eles e os servos, 11 pessoas no total.
Lá esperaram longos minutos até chegar o caminhão que levaria seus corpos, que manteve seu motor ligado para ocultar o ruído.
Yakov Yurovsky, chefe dos captores, leu então sua sentença:
"Nikolai Alexandrovich, diante do fato que seus parentes continuam seu ataque contra a Rússia Soviética, o Comitê Executivo de Ural decidiu executá-lo" [aprovado e oficializado pelo Comitâ Central do Partido Comunista]
As últimas palavras do último czar foram um incrédulo "O quê?! O quê?!".
Imediatamente, o pelotão começou a atirar. Cada um tinha um nome de quem seria seu alvo, inclusive as crianças, mas a coisa logo descendeu ao caos porque a fumaça das armas tornou impossível ver qualquer coisa.
A porta foi aberta e, quando a fumaça baixou, perceberam que os cinco filhos - a mais velha, Olga, de 22 anos, e o mais jovem, Alexei, de 13 - ainda estavam vivos. A ordem foi então matá-los com baionetas e o cabo dos fuzis. Quando isso não funcionou, mais tiros foram disparados.
Durante todo o processo revolucionário, a família pensou que seria poupada da possível execução dos bolcheviques. Estavam esperançosos:
Alexandra até mesmo escrevia de maneira otimista em seu diário pouco tempo antes de ser morta. Isso tudo mesmo quando foram levados para a cidade de Ekaterinburg, onde permaneceram isolados.
Mas era tudo ilusão. A família foi executada no dia 16 de julho de 1918, mas apenas a morte de Nicolau foi anunciada por toda a Europa.
Apenas alguns meses depois outros reis ficaram sabendo que foram, na verdade, 11 as vítimas em Ekaterinburg. Nesse período sem a notícia do óbito dos outros familiares, britânicos tentavam arrumar uma maneira de salvar ao menos as crianças, o que não era mais possível.
A família real britânica, mesmo que não tivesse ajudado em nada o rei e seus filhos, tentou se reconciliar com os Romanov ao, em 1919, enviar um navio para a Crimeia com a intenção de evacuar o restante dos membros da monarquia russa.
Nessa operação, foram resgatados os descendentes das duas irmãs de Nicolau II, Olga e Alexandra, além de outros filhos de czares anteriores.
Fonte: Aventuras na http://xn--histria-o0a.com/

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