sábado, 21 de março de 2020

O medo de DOENÇAS CONTAGIOSAS fazia com que traficantes de escravos e o Poder público mantivessem os africanos importados em QUARENTENA.

O medo de DOENÇAS CONTAGIOSAS fazia com que traficantes de escravos e o Poder público mantivessem os africanos importados em QUARENTENA.
Após o desembarque – que se encontravam seminus, fisicamente e emocionalmente exauridos, extremamente desidratados e desnutridos, exalando um fétido odor – os escravos eram preparados para inspeção das autoridades fiscais e sanitárias.
Tais africanos estavam submetidos a regras sanitárias, sobretudo para que não houvesse disseminação de doenças que assolavam a população dos tumbeiros.
Após a chegada do navio negreiro, se fosse constatado que tais escravos traficados eram portadores de moléstias, eles deveriam ser postos em quarentena. Parte deles passaram a receber vacina contra a varíola (“bexiga”) a partir de 1811.
O governo exigia que todo escravo fosse vacinado na chegada. A vacina era gratuita a partir de certa época. No entanto, não raro, os mercadores frequentemente ignoravam tal exigência e muitos escravos morriam de varíola.
No Manual Jurídico da Escravidão é possível adentrar no abismo do tráfico negreiro, estudando como esse pavoroso comércio de seres humanos era regulamentado e veio a ser extinto.
Uma publicação da Paco Editorial:
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