Após o desembarque – que se encontravam seminus, fisicamente e emocionalmente exauridos, extremamente desidratados e desnutridos, exalando um fétido odor – os escravos eram preparados para inspeção das autoridades fiscais e sanitárias.
Tais africanos estavam submetidos a regras sanitárias, sobretudo para que não houvesse disseminação de doenças que assolavam a população dos tumbeiros.
Após a chegada do navio negreiro, se fosse constatado que tais escravos
traficados eram portadores de moléstias, eles deveriam ser postos em
quarentena. Parte deles passaram a receber vacina contra a varíola
(“bexiga”) a partir de 1811.
O governo exigia que todo escravo fosse vacinado na chegada. A vacina era gratuita a partir de certa época. No entanto, não raro, os mercadores frequentemente ignoravam tal exigência e muitos escravos morriam de varíola.
No Manual Jurídico da Escravidão é possível adentrar no abismo do tráfico negreiro, estudando como esse pavoroso comércio de seres humanos era regulamentado e veio a ser extinto.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/ref=ppx_yo_dt_b_asin_title_o00_…
O governo exigia que todo escravo fosse vacinado na chegada. A vacina era gratuita a partir de certa época. No entanto, não raro, os mercadores frequentemente ignoravam tal exigência e muitos escravos morriam de varíola.
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