O boato, que se espalhou como pólvora pelo país, dizia que um médico teria criado o “chá da meia-noite”, uma bebida dada aos pacientes em estado terminal para acelerar as mortes, diminuindo, desta forma, quantidade de pessoas internadas e descoupando leitos de hospitais. Diziam que o governo mandou produzir caixas e mais caixas do chá para ajudar a evacuar leitos ocupados por enfermos já sem condições de cura.
Sob o pânico causado pelas terríveis histórias decorrentes do boato,
muitos doentes, que tinham a oportunidade de conseguir um leito (algo
raro na época) se recusavam a ir a hospitais e preferiam ficar em casa
se tratando através de remédios caseiros, como a pinga com limão.
A história fake passou a fazer parte da cultura popular e virou música e carro alegórico no Carnaval de 1920.
Texto - Joel Paviotti
A história fake passou a fazer parte da cultura popular e virou música e carro alegórico no Carnaval de 1920.
Texto - Joel Paviotti
Nenhum comentário:
Postar um comentário