1. Thoth
2. Paophi
3. Athyr
4. Koiak
5. Tybi
6. Mechir
7. Pamenoth
8. Parmuti
9. Pachons
10. Payni
11. Epiphi
12. Mesore
"13". Pi Kogi Enavot (o pequeno mês)
Os meses 1 a 4 correspondem à estação Akhet, ou Inundação, que vai de setembro/outubro a dezembro/janeiro, pelo calendário copta e julho/agosto a outubro/novembro no Antigo Egito; os meses 5 a 8 ao Peret, ou Germinação, que vai de janeiro/fevereiro a abril/maio pelo calendário copta e novembro/dezembro a fevereiro/março no Antigo Egito, e os meses 9 a 12 correspondem ao Shemu, ou Colheita, indo de maio/junho a agosto/setembro pelo calendário copta e março/abril a junho/julho no Antigo Egito, seguido pelo “pequeno mês” de 5 dias, há dois mil anos acrescido de mais um dia por causa do ano bissexto, mas que no Antigo Egito eram mesmo apenas 5, chamados de “dias acima do ano”, ou heru heriu renpet, que os gregos denominaram “dias de acréscimo”, ou epagomenais.
Um mito cujos traços mais antigos remontam ao Médio Império, conta que Ra, revoltado com a humanidade desobediente, enviou sua filha Sekhmet para destruir tudo. Nut, a deusa céu, se compadeceu do mundo, e quis enviar seus filhos para aplacar Sekhmet, mas Ra a havia amaldiçoado, não permitindo que nenhum de seus filhos nascesse na terra em qualquer dia do ano. O Ano tinha então 360 dias, e o deus da sabedoria, Thot socorreu Nut acrescentando 5 dias ao ano, nos quais nasceram seus filhos Osíris, Hórus o Antigo (Haroéris), Set, Ísis e Néftis, e a humanidade pôde ser salva por intermédio destes deuses, e afinal todos puderam celebrar o começo (tep) ou a abertura (wep) de um novo ano (renpet).
Hotep wep renpet nebu remtju!
Feliz Ano Novo a todos!
Robson Cruz
Equipe Egiptologia Brasil #EBRC
>>•<<
IMAGEM: As Três Estações do Ano - Mastaba do Vizir Mereruca, 6ª Dinastia.
2. Paophi
3. Athyr
4. Koiak
5. Tybi
6. Mechir
7. Pamenoth
8. Parmuti
9. Pachons
10. Payni
11. Epiphi
12. Mesore
"13". Pi Kogi Enavot (o pequeno mês)
Os meses 1 a 4 correspondem à estação Akhet, ou Inundação, que vai de setembro/outubro a dezembro/janeiro, pelo calendário copta e julho/agosto a outubro/novembro no Antigo Egito; os meses 5 a 8 ao Peret, ou Germinação, que vai de janeiro/fevereiro a abril/maio pelo calendário copta e novembro/dezembro a fevereiro/março no Antigo Egito, e os meses 9 a 12 correspondem ao Shemu, ou Colheita, indo de maio/junho a agosto/setembro pelo calendário copta e março/abril a junho/julho no Antigo Egito, seguido pelo “pequeno mês” de 5 dias, há dois mil anos acrescido de mais um dia por causa do ano bissexto, mas que no Antigo Egito eram mesmo apenas 5, chamados de “dias acima do ano”, ou heru heriu renpet, que os gregos denominaram “dias de acréscimo”, ou epagomenais.
Um mito cujos traços mais antigos remontam ao Médio Império, conta que Ra, revoltado com a humanidade desobediente, enviou sua filha Sekhmet para destruir tudo. Nut, a deusa céu, se compadeceu do mundo, e quis enviar seus filhos para aplacar Sekhmet, mas Ra a havia amaldiçoado, não permitindo que nenhum de seus filhos nascesse na terra em qualquer dia do ano. O Ano tinha então 360 dias, e o deus da sabedoria, Thot socorreu Nut acrescentando 5 dias ao ano, nos quais nasceram seus filhos Osíris, Hórus o Antigo (Haroéris), Set, Ísis e Néftis, e a humanidade pôde ser salva por intermédio destes deuses, e afinal todos puderam celebrar o começo (tep) ou a abertura (wep) de um novo ano (renpet).
Hotep wep renpet nebu remtju!
Feliz Ano Novo a todos!
Robson Cruz
Equipe Egiptologia Brasil #EBRC
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