Um dia, um velho se encontrava em uma floresta quando viu um bambu
brilhar. Ao cortá-lo, encontrou uma menina do tamanho do seu polegar. O
velho levou-a para casa e junto com a esposa adotaram-na e nomearam
Kaguya-Hime. A partir desse momento, sempre que o velho cortava um
pedaço de bambu, no seu interior encontraria um pedaço de ouro,
transformando-os em uma família rica. A menina cresceu do tamanho de uma
pessoa adulta e de beleza singular.
Príncipes
de todo o país pediam a mão da Kaguya-Hime, que sempre os rejeitava.
Finalmente, o imperador do Japão, apaixonou-se por ela e pediu-lhe a sua
mão. O Imperador, tal como os príncipes, foi rejeitado. A jovem
confessou aos seus pais que ela realmente era uma princesa da lua, e que
em breve o seu povo viria buscá-la. O Imperador mandou guardas para
guardar a casa para impedir que as pessoas da lua a levassem, mas isso
não impediu sua partida. Antes de partir, deixou para o imperador uma
carta e um elixir da imortalidade. Este, ao ler a carta, e com uma
profunda tristeza, perguntou aos seus servos qual era a montanha mais
próxima do céu e alguém respondeu que seria a montanha na província de
Suruga. O Imperador ordenou que fossem ao ponto mais alto desta e
queimassem uma carta escrita por ele para ser lida por ela na lua,
juntamente com o elixir da imortalidade, na esperança de que assim
chegaria a sua mensagem à lua. O elixir nunca se apagou e ocasionou que a
montanha se tornasse um vulcão.
A lenda japonesa mais antiga da qual se tem registro sugere que o monte
Fuji recebeu o seu nome da palavra imortalidade (bù shǎo fushi).
Em 23 de junho de 2013, a organização das nações unidas para a
educação, ciência e cultura (UNESCO) nomeou o monte fuji património da
humanidade pelo seu valor cultural.
#CulturaOriental
Fotografia: Monte Fuji. Japão.
— em Grécia.
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