Na história islâmica, os ribats eram pequenas fortificações construídas ao longo das fronteira durante os primeiros anos da conquista muçulmana do século VIII para abrigar voluntários militares, chamados de marabutos. Essas fortificações também serviram para proteger rotas comerciais e como centros para comunidades de sufis que procuravam praticar tanto as obrigações místicas quanto militares do Islã, isolados dos grandes centros urbanos, em regiões inóspitas onde se localizavam esses ribats. Nos séculos posteriores, as culturas islâmicas mais urbanas passaram a designar os conventos sufis como khanqahs, zawiyas ou tekkes em referencias a esses ribats, porém sem conotação igualmente militar como nestes primeiros séculos do Islã primitivo.
Os ribats também
serviam para abrigar mulheres devotadas ao sufismo, ou "sheykhas',
eruditas muçulmanas nos tempos medievais e um grande número de viúvas ou
divorciadas que também buscavam uma vida em abstinência e adoração nos
ribatins sufistas. Algumas dessas mulheres permaneciam nos ribats até
que pudessem se casar novamente em um esforço para manter sua reputação
enquanto solteiras.
Na imagem: Três ribats: O Ribat-i Malik no Uzbequistão, o Ribat de Monastir, fundado em 796 pela dinastia abássida na Tunísia, e o Ribat-i Sharaf do século XII no Irã.
Na imagem: Três ribats: O Ribat-i Malik no Uzbequistão, o Ribat de Monastir, fundado em 796 pela dinastia abássida na Tunísia, e o Ribat-i Sharaf do século XII no Irã.
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