quarta-feira, 27 de novembro de 2019

TRÁFICO e ESCRAVIDÃO compunham um só sistema econômico.

O Manual Jurídico da Escravidão adentra no sombrio mundo do TRÁFICO DE ESCRAVOS, nas suas diversas perspectivas, analisando suas causas, sua evolução legislativa e regulamentação e a sua extinção.
O tráfico de escravos era algo tão tenebroso que o próprio Rei de Portugal elaborou lei para tentar "humanizar" essa abominação.
Se houve necessidade de uma legislação proibindo os excessos da maldade nessa travessia para o Inferno no Novo Mundo é porque os níveis de degradação humana deveriam chegar ao absurdo, ao inimaginável.
O TRÁFICO interprovincial teve sua ascensão após a Lei Euzébio de Queirós (1850) que proibiu eficazmente o tráfico interoceânico.
Com o avanço da lavoura cafeeira e a disparada do preço dos cativos no odioso mercado, os escravos passaram a ser vendidos para as regiões onde o café predominava.
O tráfico interprovincial teve seu auge até a década de 1880 e, com a proibição da transferência do domicílio do escravo prevista na Lei do Sexagenário (1885), ele praticamente desapareceu (devido também à excessiva tributação a incidir sobre esse horrendo comércio).
No Manual Jurídico da Escravidão é possível adentrar nos abismos do tráfico de escravos, estudando como esse pavorosos comércio de seres humanos era regulamentado e veio a ser extinto.
Uma publicação da Paco Editorial:
https://www.amazon.com.br/…/8546212074/ref=tmm_pap_swatch_0…
(Desembarque de escravos no Cais do Valongo, por Rugendas)

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