Quem olha de longe vê apenas um morro
coberto por vegetação rasteira na província de Xian, na China. Mas, por
baixo da terra, existe uma majestosa pirâmide, construída para que Qin
Shihuangdi (260-210 a.C.) tivesse em morte todo o poder e a riqueza que
gozou em vida.
Não é por acaso que alguns historiadores acreditam que o nome China vem de Qin (que se pronuncia tchin): ele unificou o país, tornou-se seu primeiro imperador e deu início à construção da Grande Muralha. É perto de sua tumba que ficam os guerreiros de Xian.
O mausoléu do imperador Qin é mundialmente conhecido por causa de sua guarda simbólica, encontrada a 1,5 quilômetro do mausoléu: mais de 8 mil figuras de guerreiros, outras de 520 cavalos e 130 de carruagens, tudo modelado artesanalmente em tamanho natural. Cada peça é única e os militares portam armas de bronze reais.
Criadas com grande realismo e variedade de posições, as estátuas, que originalmente eram coloridas, pesam 260 quilos cada uma. Elas formam um verdadeiro exército, dividido em batalhões com quatro diferentes hierarquias e localizado de costas para a tumba do imperador e de frente para o antigo território inimigo. Elas foram descobertas por acaso em 1974, quando agricultores escavavam a região para construir poços.
Segundo o historiador Sima Qian, cujos registros do século 2 a.C. são a principal fonte de informações sobre a construção, mais de 700 mil pessoas de todos os cantos do país trabalharam nas obras, que demoraram 38 anos. Embora já venha sendo investigado há muitas décadas, o mausoléu continua envolto em grande mistério. Isso porque ninguém entrou ali.
As escavações são proibidas, porque não há garantias de que elas não causariam sérios e irremediáveis danos à estrutura da construção. Tudo o que se sabe é sustentado pelos textos de Qian e por investigações feitas com sondas ao redor do local.
Por dentro do mausoléu
Céu de joias
Sobre o corpo do imperador Qin, no teto da câmara subterrânea, pedras preciosas e pérolas representam as estrelas, o Sol e a Lua. O conjunto forma uma constelação milionária
Seguro contra roubo
Para evitar o ataque de ladrões, armas foram preparadas para atirar automaticamente. "Qualquer um que invadisse o local certamente teria uma morte violenta", escreveu Qian.
Passagem para a alma
No topo do mausoléu, existe uma câmara fechada. Os arqueólogos especulam que ela tenha servido como um corredor de passagem para a alma do imperador. Acredita-se que exista ali uma grande quantidade de moedas.
Chão de mercúrio
O caixão do imperador foi colocado sobre um grande mapa da China, com os rios e mares representados com mercúrio. Isso prova que os chineses já tinham conhecimentos avançados de topografia.
Tesouro soterrado
Não há como quantificar as riquezas enterradas junto com o imperador. Segundo o historiador Qian, existem lá dentro centenas de pedras preciosas, objetos raros, livros e até instrumentos musicais espalhados por todo o mausoléu.
Camuflagem Artificial
O morro que fica por cima da obra não é natural; foi construído ali com a técnica do solo batido, na qual trabalhadores escavam uma outra região, empilham a terra e chegam a fincar plantas e árvores sobre o morro.
Não é por acaso que alguns historiadores acreditam que o nome China vem de Qin (que se pronuncia tchin): ele unificou o país, tornou-se seu primeiro imperador e deu início à construção da Grande Muralha. É perto de sua tumba que ficam os guerreiros de Xian.
O mausoléu do imperador Qin é mundialmente conhecido por causa de sua guarda simbólica, encontrada a 1,5 quilômetro do mausoléu: mais de 8 mil figuras de guerreiros, outras de 520 cavalos e 130 de carruagens, tudo modelado artesanalmente em tamanho natural. Cada peça é única e os militares portam armas de bronze reais.
Criadas com grande realismo e variedade de posições, as estátuas, que originalmente eram coloridas, pesam 260 quilos cada uma. Elas formam um verdadeiro exército, dividido em batalhões com quatro diferentes hierarquias e localizado de costas para a tumba do imperador e de frente para o antigo território inimigo. Elas foram descobertas por acaso em 1974, quando agricultores escavavam a região para construir poços.
Segundo o historiador Sima Qian, cujos registros do século 2 a.C. são a principal fonte de informações sobre a construção, mais de 700 mil pessoas de todos os cantos do país trabalharam nas obras, que demoraram 38 anos. Embora já venha sendo investigado há muitas décadas, o mausoléu continua envolto em grande mistério. Isso porque ninguém entrou ali.
As escavações são proibidas, porque não há garantias de que elas não causariam sérios e irremediáveis danos à estrutura da construção. Tudo o que se sabe é sustentado pelos textos de Qian e por investigações feitas com sondas ao redor do local.
Por dentro do mausoléu
Céu de joias
Sobre o corpo do imperador Qin, no teto da câmara subterrânea, pedras preciosas e pérolas representam as estrelas, o Sol e a Lua. O conjunto forma uma constelação milionária
Seguro contra roubo
Para evitar o ataque de ladrões, armas foram preparadas para atirar automaticamente. "Qualquer um que invadisse o local certamente teria uma morte violenta", escreveu Qian.
Passagem para a alma
No topo do mausoléu, existe uma câmara fechada. Os arqueólogos especulam que ela tenha servido como um corredor de passagem para a alma do imperador. Acredita-se que exista ali uma grande quantidade de moedas.
Chão de mercúrio
O caixão do imperador foi colocado sobre um grande mapa da China, com os rios e mares representados com mercúrio. Isso prova que os chineses já tinham conhecimentos avançados de topografia.
Tesouro soterrado
Não há como quantificar as riquezas enterradas junto com o imperador. Segundo o historiador Qian, existem lá dentro centenas de pedras preciosas, objetos raros, livros e até instrumentos musicais espalhados por todo o mausoléu.
Camuflagem Artificial
O morro que fica por cima da obra não é natural; foi construído ali com a técnica do solo batido, na qual trabalhadores escavam uma outra região, empilham a terra e chegam a fincar plantas e árvores sobre o morro.
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