Os incêndios que atingem a região amazônica vêm preocupando o mundo
nas últimas semanas. A floresta possui uma riqueza incalculável no que
diz respeito à biodiversidade, e perder esse patrimônio seria trágico
para o planeta. Mas é correto afirmar que a "Amazônia é o pulmão do
mundo"? A resposta é não.
Na realidade, quem merece esse título
são as algas marinhas. São elas que produzem 54,7% do oxigênio da Terra.
Já florestas, como a Amazônia, consomem praticamente todo o oxigênio
produzido por elas. Isso acontece devido a uma situação que os
cientistas classificam como "clímax ecológico".
Durante a
fotossíntese, as plantas e algas fazem o processo inverso dos seres
humanos e demais animais, consumindo o gás carbônico e liberando
oxigênio. No entanto, as plantas também consomem o oxigênio que
produzem. De dia, com a luz do Sol, elas absorvem gás carbônico do ar e
liberam oxigênio. Mas à noite, elas consomem de volta parte desse mesmo
oxigênio. Além disso, as florestas também liberam gás carbônico na
atmosfera por meio da decomposição dos troncos, galhos, folhas e animais
mortos. Assim há um equilíbrio entre a produção e consumo do oxigênio.
Apesar
de não ser o pulmão do mundo, a importância da Amazônia não pode ser
subestimada. A floresta é essencial para o clima do planeta. A
decomposição de árvores derrubadas e as queimadas liberam gás carbônico,
contribuindo com o aquecimento global. A chuva produzida na Amazônia
também afeta o nível pluviométrico de outras regiões. Com o
desmatamento, as chuvas diminuem, desencadeando um desequilíbrio que vai
muito além da região amazônica.
Fonte: Super Interessante, Terra, eCycle e Época
Imagem: Gustavo Frazão/Shutterstock.com
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