Após essas
tragédias, esta grande e bem dotada comunidade dispersou-se por todo o
Mediterrâneo. Os refugiados sefaraditas eram famosos por sua cultura e
sabedoria, assim como por seu poder econômico e contatos comerciais com
vários países da Europa e do Oriente. Faziam a ponte entre os europeus e
os árabes, eram transmissores da ciência e da filosofia clássica, assim
como brilhantes artesãos, matemáticos e fabricantes de instrumentos de
precisão e mapas. Se a Espanha estava disposta a perdê-los, não o
estavam alguns governantes mais esclarecidos que os convidaram a se
estabelecer em seus domínios.
Em 1537, Cosimo I assume o poder. Homem de negócios, Cosimo I conhecia o potencial dos judeus ibéricos. Um de seus conselheiros era Jacob Abravanel, sefaradita que vivia em Ferrara. Abravanel o aconselha a acolher os judeus ibéricos, com todos os direitos e privilégios. Menos de dez anos após subir ao poder, Cosimo I convida judeus espanhóis e portugueses a se estabelecerem em Florença e Pisa. Esta onda imigratória marca o início da história da comunidade sefaradita de Florença.
Foto: Sinagoga de Florença
Em 1537, Cosimo I assume o poder. Homem de negócios, Cosimo I conhecia o potencial dos judeus ibéricos. Um de seus conselheiros era Jacob Abravanel, sefaradita que vivia em Ferrara. Abravanel o aconselha a acolher os judeus ibéricos, com todos os direitos e privilégios. Menos de dez anos após subir ao poder, Cosimo I convida judeus espanhóis e portugueses a se estabelecerem em Florença e Pisa. Esta onda imigratória marca o início da história da comunidade sefaradita de Florença.
Foto: Sinagoga de Florença
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