O motivo da pouca divulgação dos feitos do empresário é de que era
negro em um país de escravos. Segundo a historiadora e escritora Mary
Del Priore, Almeida fazia parte de um pequeno grupo mestiço de origem
africana que conseguiu ascender financeira e socialmente.
Ele foi o primeiro e mais bem-sucedido barão negro do Império, com uma trajetória similar ao do conhecido Barão de Mauá e patrimônio acumulado de 700 mil contos de réis, uma fortuna bilionária à época.
Almeida nasceu em Lagoa Dourada, que era um arraial próximo a São João del Rei, no interior de Minas Gerais, em 1826. Ele era filho do comerciante local Antônio José de Almeida e da escrava Palolina, de acordo com o historiador Carlos Alberto Dias Ferreira, autor do livro “Barão de Guaraciaba – Um negro no Brasil Império”.
Ele começou a trabalhar como ourives fabricando botões e abotoaduras na região de Minas Gerais. Com cerca de 15 anos, tornou-se tropeiro entre Minas e a Corte, no Rio de Janeiro. Com o dinheiro das viagens, começou a comprar gado e terras para plantar café na região de Valença.
Casou-se com dona Brasília Eugênia de Almeida e tornou-se sócio do sogro, que era fazendeiro e homem de negócios. A partir daí, sua fortuna deslanchou.
Ajudou a fundar dois bancos: o Mercantil de Minas Gerais e o de Crédito Real de Minas Gerais. Participou da construção da Estrada de Ferro Santa Isabel do Rio Preto, que ligava Valença à Barra do Piraí e que fora inaugurada por D. Pedro II, em 1883.
Neste contexto, começaram suas boas relações com a família real, que culminaram na concessão do título de barão. Mas para entrar para a nobreza, o barão desembolsava o custo fixo de 750 mil réis.
Almeida também foi sócio fundador da primeira usina hidrelétrica do Brasil, em Juiz de Fora (MG), inaugurada em 1889.
Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, construiu uma mansão, que hoje abriga a Câmara Municipal.
Fontes:
UOL - A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império, senhor de mil escravos
Ele foi o primeiro e mais bem-sucedido barão negro do Império, com uma trajetória similar ao do conhecido Barão de Mauá e patrimônio acumulado de 700 mil contos de réis, uma fortuna bilionária à época.
Almeida nasceu em Lagoa Dourada, que era um arraial próximo a São João del Rei, no interior de Minas Gerais, em 1826. Ele era filho do comerciante local Antônio José de Almeida e da escrava Palolina, de acordo com o historiador Carlos Alberto Dias Ferreira, autor do livro “Barão de Guaraciaba – Um negro no Brasil Império”.
Ele começou a trabalhar como ourives fabricando botões e abotoaduras na região de Minas Gerais. Com cerca de 15 anos, tornou-se tropeiro entre Minas e a Corte, no Rio de Janeiro. Com o dinheiro das viagens, começou a comprar gado e terras para plantar café na região de Valença.
Casou-se com dona Brasília Eugênia de Almeida e tornou-se sócio do sogro, que era fazendeiro e homem de negócios. A partir daí, sua fortuna deslanchou.
Ajudou a fundar dois bancos: o Mercantil de Minas Gerais e o de Crédito Real de Minas Gerais. Participou da construção da Estrada de Ferro Santa Isabel do Rio Preto, que ligava Valença à Barra do Piraí e que fora inaugurada por D. Pedro II, em 1883.
Neste contexto, começaram suas boas relações com a família real, que culminaram na concessão do título de barão. Mas para entrar para a nobreza, o barão desembolsava o custo fixo de 750 mil réis.
Almeida também foi sócio fundador da primeira usina hidrelétrica do Brasil, em Juiz de Fora (MG), inaugurada em 1889.
Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, construiu uma mansão, que hoje abriga a Câmara Municipal.
Fontes:
UOL - A história esquecida do 1º barão negro do Brasil Império, senhor de mil escravos
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