Em 1832, Nísia Floresta defendia a educação para todas as mulheres brasileiras.

“Por que a ciência nos é inútil? Porque somos excluídas dos cargos públicos; E por que somos excluídas dos cargos públicos? Porque não temos ciência”, escreveu Nísia Floresta, em 1832. Até cinco anos antes disso, as mulheres eram proibidas por Lei de ingressar em escolas públicas.
Muito a frente de seu tempo, Nísia publicou o ensaio “Direitos das mulheres e injustiças dos homens” exigindo igualdade e educação para todas as mulheres. Nele, ela afirma que é a ignorância e a falta de oportunidades que condenam às mulheres as condições de miséria e vulnerabilidade. O que podemos afirmar que continua bem atual.
A escritora também realizou conferências defendendo a emancipação dos escravos e a liberdade de culto. Nísia foi dona de uma voz que nos deu voz. À ela, o nosso muito obrigada.