Amarna, El Amarna ou Tell el-Amarna é o nome atual em árabe de uma
localidade que funcionou como capital do Antigo Egito durante o reinado
do faraó Akhenaton (Amen-hotep IV ou Amenófis IV), sendo então
designada como Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). Está situada na margem
oriental do rio Nilo na província egípcia de Al Minya, a cerca de 312
quilómetros a sul da cidade do Cairo.
O faraó decidiu fundar uma
nova cidade que funcionasse como sede para o novo culto religioso, tendo
escolhido uma região entre Mênfis e Tebas, duas importantes cidades do
Antigo Egito. Akhenáton declarou que tinha sido o próprio deus Aton a
informar-lhe o local onde deveria ser construída a nova cidade.
Sabe-se que a cidade abarcou uma extensão de catorze km ao longo da
margem do Nilo com treze km de largura. A cidade estava limitada por
várias estelas (catorze) que simbolicamente limitavam o espaço da cidade
sagrada.
A cidade estava dividida em vários setores que estavam
ligados por uma avenida paralela ao rio, designada nos textos como
"Caminho Real". Era neste caminho que Akhenáton e Nefertiti passeavam no
carro perante os seus súditos, acompanhados pela comitiva real.
Com a morte de Akhenáton, a cidade deixou de ser capital, sendo essa novamente Tebas.
A imagem é uma representação moderna da cidade
Placido Maia
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