"Questão que minha mente formulou foi respondida pelo radiante céu do
Brasil", disse Einstein sobre eclipse que comprovou em 1919, em Sobral,
veracidade de ideias que levam hoje à compreensão de buracos-negros e
GPS.
A teoria da Gravidade de Newton afirmava que um corpo com
massa exerce uma força atrativa em outro corpo também com massa.
Einstein entretanto publicou em 1915 uma teoria revolucionária que dizia
que corpos que tem massa distorcem o espaço-tempo ao seu redor provocando uma curvatura no espaço e um efeito de dilatar o tempo (provoca atraso).
Essa curvatura provocaria uma distorção nos raios de luz que
normalmente se propagam em linha reta fazendo que próximo a corpos
massivos eles sofressem uma deflexão. Como a luz é composta de fótons
que são partículas sem massa, a única causa de uma distorção na
propagação da luz seria uma curvatura no espaço.
Para provar isso
era preciso ter uma eclipse total, com a lua na frente do sol, gerando
uma escuridão suficiente para que raios de luz de uma estrela por trás
do sol fizessem com que ela fosse observada na terra em uma posição
diferente da real. Isso deveria comprovar a distorção da luz ao passar
perto do sol.
Em 29 de maio de 1919 cientistas estrangeiros e
brasileiros, durante a eclipse total, registraram em chapas fotográficas
esse efeito de desvio de raios de luz perto do sol, indicando que as
estrelas estariam em uma posição diferente da real. Os valores do desvio
eram aqueles previstos pela teoria de Einstein.
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