Annelies Marie Frank foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima
do Holocausto. Ela se tornou uma das figuras mais discutidas do século
XX após a publicação do Diário de Anne Frank, que tem sido a base para
várias peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Nascida na cidade de
Frankfurt, viveu grande parte de sua vida em Amsterdã, capital dos
Países Baixos, onde perdeu sua cidadania alemã. Sua fama póstuma deu-se
graças aos documentos em que relata suas experiências enquanto vivia escondida num quarto oculto, ao longo da ocupação alemã nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1933, com a ascensão dos nazistas ao poder alemão, começaram a
ocorrer manifestações antissemitas, o que fez com que a família de
Frank, dentre muitas outras, temessem o que aconteceria com eles desde
então. No ano seguinte, mudaram-se para Amsterdã, onde viveram uma vida
normal por seis anos, sobrevivendo com as empresas do pai de Anne. Em
1940, quando os nazistas invadiram os Países Baixos, a população judaica
foi perseguida e proibida de frequentar diversos locais. Dois anos
depois, a família decidiu se esconder em compartimentos secretos de um
edifício comercial; dividindo-o com mais quatro pessoas. Próximo do fim
da guerra, o grupo foi traído e transportado para campos de
concentração. Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas até o de
Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de tifo epidêmico em 1945.
Com o fim da guerra, o único sobrevivente foi o pai de Anne, Otto
Frank, que retornou a Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia
sido salvo por Miep Gies, a mesma que o ajudou escondendo a família em
um edifício. Após muito esforço, seu pai conseguiu publicar o diário, e,
desde então, é um dos livros mais traduzidos do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário