segunda-feira, 10 de junho de 2019

10 de junho de 1944 Segunda Guerra Mundial: ocorre o mssacre de Oradour-Sur-Glane.

O Massacre de Oradour-sur-Glane foi resultado de um ataque contra a população indefesa, em 10 de junho de 1944, da comunidade francesa de Oradour-sur-Glane. O massacre gerou 642 assassinados : o maior massacre de civis cometidos na França pelos exércitos alemães, contabilizando 190 homens metralhados, 245 mulheres e 207 crianças metralhadas e queimadas na igreja, quase toda a população viu a maior parte dos seus edifícios destruídos, deixando a comunidade em ruínas.
Os depoimentos dos poucos sobreviventes permitiram a reconstituição dos fatos, mas as mortes ou desaparecimentos em combates posteriores da maior parte dos soldados e oficiais que participaram do massacre têm alimentado diferentes teorias sobre as razões pelas quais esta população foi escolhida e a motivação do ataque.
Adolf Diekmann, comunicou a seus oficiais subordinados que havia sido avisado por dois civis franceses da região que um oficial SS havia sido preso pelos guerrilheiros na cidade e seria executado e queimado publicamente nos próximos dias.
Dentro desta igreja, conservada em suas ruínas exatamente como era em 1944, mulheres e crianças foram queimadas vivas pelas tropas da SS.
No começo da tarde, os pelotões da SS cercaram e fecharam a pequena cidade de Oradour e o comando convocou toda a população para a praça principal a fim de fazer uma verificação de documentos. Homens e mulheres foram separados, os homens levados a celeiros e garagens das redondezas e as mulheres e crianças fechadas na igreja do vilarejo.
Nos celeiros, onde os habitantes masculinos eram esperados por metralhadoras montadas em tripés, todos foram fuzilados e os celeiros queimados com seus corpos dentro. Dos 195 homens de Oradour presos, apenas cinco escaparam. Enquanto isso, outros SS jogavam tochas incendiárias dentro da igreja onde se encontravam trancadas as mulheres e crianças, causando um incêndio generalizado.
Os sobreviventes que tentavam escapar pelas janelas eram metralhados por soldados colocados em posição do lado de fora. Apenas uma mulher, Marguerite Rouffanche, conseguiu escapar entre as mulheres e crianças que morreram carbonizadas pulando por um pedaço de janela quebrada pelo fogo sem ser percebida.

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