Tratado da Tríplice Aliança foi a união entre Argentina, Império do
Brasil e Uruguai para lutar contra o Paraguai na Guerra do Paraguaientre
1864 e 1870.
Este tratado foi objeto de curtas negociações entre os
três países interessados. Uma curiosa figura humana representou o
Brasil, Francisco Octaviano de Almeida Rosa, político brasileiro do
Partido Liberal, então a frente do governo. Quando ele foi encarregado
de sua missão diplomática, só o Brasil fora atacado pelo Paraguai, dando-se isto em março de 1865.
Suas instruções visavam apenas obter a cooperação argentina naquele
conflito. Logo em seguida, o Paraguai atacou Corrientes, província
argentina. Com isto surgiu a possibilidade de um amplo tratado.
As
instruções prévias para este foram emitidas do Brasil, mas só chegaram
após sua formalização, em 1º de maio de 1865. Portanto, Otaviano
baseou-se naquilo que já tinha e firmou o acordo.
Ele foi útil para o
Brasil, pois mostrou ao mundo que duas repúblicas apoiavam uma
monarquia, contra outra república, na América do Sul. Até então, o
Estado monárquico brasileiro, conhecido como uma "flor exótica", não se
aproximava muito de seus vizinhos.
Teve ainda pontos positivos e
negativos. Dentre os negativos, o principal é que não mostrou com
clareza quais as forças que cada país colocaria em campo. Apenas se
disse que "os aliados concorrerão com todos meios de guerra de que
possam dispor, em terra ou nos rios, como julgarem necessário".
A
guerra desenvolveu-se até 1870 e foi cara e sangrenta, em especial para o
Brasil que enviou os maiores contingentes e gastou o que podia e também
o que não podia.
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