Embora Rosenberg, enforcado como criminoso de guerra em 1946, fosse a
principal força por trás do saque de livros, ele tinha uma espécie de
concorrente em Heinrich Himmler, chefe da SS, cujos agentes também
coletavam livros, particularmente os associados à maçonaria.
Os
alvos nazistas eram principalmente famílias, bibliotecas e instituições
dos judeus, mas também incluíam maçons, católicos, comunistas,
socialistas, eslavos e críticos do
regime nazista. Embora bibliotecas tenham sido destruídas e alguns
livros queimados pelos nazistas logo no início, eles posteriormente
transferiram muitas das obras para bibliotecas e o Instituto para Estudo
da Questão Judaica, que foi estabelecido pela força-tarefa em Frankfurt
em 1941.
“Eles esperavam utilizar os livros, depois que saíssem
vitoriosos da guerra, para estudar seus inimigos e sua cultura, a fim de
proteger os futuros nazistas dos judeus”, informou Patricia Kennedy
Grimsted.
A pesquisadora Patricia Kennedy Grimsted em Minsk, 2016 Foto: Biblioteca Científica Central Yakub Kolas Bielorrússia/NYT
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