Um dos jornalistas que defendeu ardorosamente essa forma civilizada de Carnaval foi José de Alencar. Ele expressou tal ideia em sua coluna do Jornal Mercantil do Rio às vésperas do Carnaval de 1855. Foi assim, após a campanha jornalística aliada a constante ação repressora da polícia contra o violento Entrudo, que os desfiles de rua começaram a acontecer, além dos bailes restritos em hotéis, teatros, clubes, circos, palacetes e demais locais.
Em fila,
ao longo do bairro da Glória, tendo o Pão de Açúcar como pano de fundo,
ainda sem bondinho, carruagens e carros particulares passeavam
enfeitados, como se fossem pequenas prévias dos grandes carros
alegóricos de carnavais futuros. Nessas carruagens, as famílias – em
geral fantasiadas – iam de um ponto ao outro da avenida,
cumprimentando-se de uma maneira “carnavalesca”: jogavam confete uns
nos outros, flores em pequenos ramos ou até mesmo serpentinas
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FOTO: Carruagens perfiladas na Batalha de Confete do Carnaval de 1907, organizada pelo jornal Gazeta de Notícias, na Avenida Beira-Mar, Rio de Janeiro. (Foto sem indicação de autor, Revista Kósmos, fevereiro de 1907)
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FOTO: Carruagens perfiladas na Batalha de Confete do Carnaval de 1907, organizada pelo jornal Gazeta de Notícias, na Avenida Beira-Mar, Rio de Janeiro. (Foto sem indicação de autor, Revista Kósmos, fevereiro de 1907)
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