A Batalha de Monte Castelo foi travada ao final da Segunda Guerra
Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que
tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. Esta batalha marcou a
presença da Força Expedicionária Brasileira @feb.brasil no conflito. A
batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de
fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com
grande número de baixas brasileiras devido a vários fatores. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.
Tal ataque começou ao amanhecer do dia 21 de fevereiro, com o Batalhão
Uzeda seguindo pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao
monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardando nas posições
privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos
outros dois batalhões. Conforme descrito no plano Encore, os brasileiros
deveriam chegar ao topo do monte Castello no máximo ao entardecer, após
a tomada do Monte Della Torracia ser executada pela 10ª Divisão de
Montanha, de tal modo o comando do IV Corpo estava certo de que o
Castello não seria tomado antes do Della Torracia.
Entretanto, às
17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento
conquistaram o cume do monte Castello, os americanos ainda não haviam
vencido a resistência alemã, só o fazendo noite adentro, quando com a
ajuda de alguns elementos brasileiros que já haviam completado sua
missão.
Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à
Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que
entre 16h e 17h do dia 21, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o
cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas
brasileiras.
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