Nascia, em Viena, na Áustria, Carolina Josefa Leopoldina Francisca
Fernanda de Habsburgo-Lorena, que mais tarde ficaria conhecida como D.
Leopoldina, primeira imperatriz consorte do Brasil, regente do Brasil em
setembro de 1822, e, durante oito dias, em 1826, rainha consorte de
Portugal. Ela se casou por procuração com D. Pedro no ano de 1817.
Extremamente culta para a época, ela chegou ao Brasil demonstrando
bastante interesse em botânica e mineralogia e veio acompanhada por cientistas, botânicos e pintores.
No dia 13 de agosto de 1822, Leopoldina foi nomeada chefe do Conselho
de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil por D. Pedro. Ela ganhou
poderes para governar o país durante a sua ausência e partiu para
apaziguar a crise política em São Paulo – que culminaria na proclamação
da lndependência do Brasil, em setembro. D. Leopoldina teve grande
influência no processo de independência. Os brasileiros já estavam
cientes de que Portugal pretendia chamar D. Pedro de volta, rebaixando o
Brasil ao estado de colônia. Sem tempo para aguardar o retorno de D.
Pedro, D. Leopoldina reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822 com o
Conselho de Estado, assinou o decreto da Independência, declarando o
Brasil separado de Portugal. Ela foi coroada imperatriz em 1 de dezembro
de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de D. Pedro I.
Sua
vida ao lado de D. Pedro não foi nada fácil ao longo dos anos,
especialmente no período que antecedeu a sua morte, já que ela sofria
com os relacionamentos extraconjugais do Imperador, em espacial o
conhecido affair entre ele e a Marquesa de Santos. D. Leopoldina morreu
aos 29 anos, no dia 11 de dezembro de 1826, no Palácio de São
Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro.
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