sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

30 ANOS DO ASSASSINATO DE CHICO MENDES.

Em 22/12/1988, foi assassinado o líder sindicalista e ambientalista brasileiro Chico Mendes, em Xapuri, no Acre, apesar das denúncias e dos pedidos de proteção por parte de entidades ambientalistas. Ele foi assassinado no quintal de sua casa com um tiro de escopeta. Chico Mendes lutou a favor dos seringueiros da Bacia Amazônica, cuja subsistência dependia da preservação da floresta assim como os povos que ali vivem – indígenas, castanheiros, pequenos pescadores e populações ribeirinhas. Seu ativismo lhe trouxe reconhecimento internacional, ao mesmo tempo em que provocou a ira dos grandes fazendeiros locais, especialmente da União Democrática Ruralista (UDR).
Os fazendeiros Darly Alves da Silva e seu filho Darcy Alves Ferreira foram julgados e condenados a 19 anos de prisão pelo assassinato, mas cumpriram menos de dez anos de pena. A morte de Chico Mendes trouxe apoio mundial à causa dos seringueiros. Foi criada a Reserva Extrativista Chico Mendes na área onde ele morava e outras 20 reservas, semelhantes às propostas por Mendes, cobrem hoje mais de 32.000 km².

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