Praticamente todas as culturas da antiguidade viram o sexo de uma forma
sagrada , pois nele estava a essência da vida. Onde houve maiores
diferenças , pelo contrário foi em sua parte profana , na do dia a dia e
na relação de casal , sendo algumas muito mais permissivas do que
outras , fator que dependia da moralidade que quase sempre marcou a
religião. No caso do Egito , surpreende desde o princípio uma forma de
ver o sexo regida por uma total naturalidade
. A coleção erótica aegyptiaca , do Museu do Cairo , com mais de 200
peças , é a maior que existe a respeito. Nela podemos ver grande
quantidade de desenhos e esculturas que exageram desproporcionalmente
nos pênis masculinos ou que nos mostram mulheres exibindo a vagina de
forma obscena e provocante . Essas representações vem a ser uma pequena
enciclopédia sobre o modo como os egípcios viviam o sexo . Aqui ,
podemos ver todos os tipos de posições em que as mulheres fazem
autênticos malabarismos e contorcionismos encima dos enormes pênis dos
homens. Existem também cenas de orgias , já que os egípcios, não a toa
eram poligamos. São frequentes as cenas de felações e coitos anais que ,
com certeza , eram considerados uma forma de sexo seguro , pois evitava
a gravidez não desejada. Também era comum que a mulher masturbasse o
homem, embora pareça que era considerado um tabu realizar essa prática
ao contrário. As mulheres eram mais servis nesse aspecto, seja por
imposição social ou por qualquer outro motivo que ignoramos . E o mais
curioso , a zoofilia , em que o papel de varão era realizado sempre pelo
animal. Existem figuras que nos indicam que os homens egípcios eram
simplesmente voyeurs nessa situação, excitando-se com os jogos de suas
companheiras. Essa prática , hoje vista como Bárbara, era muito
propagada na Antiguidade.
Música , amor e sexo se encontraram em uma sociedade que tinha um senso de sensualidade marcado.
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