Bandeira de Ordem de Cristo (1332 - 1651)
A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patrocinou as grandes navegações
lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida
brasileira. A cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota
cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento de
nossa terra, participando das duas primeiras missas. Os marcos traziam
de um lado o escudo português e do outro a Cruz de Cristo.
Bandeira Real (1500 - 1521)
Era o pavilhão oficial do Reino Português na época do descobrimento do
Brasil e presidiu a todos os acontecimentos importantes havidos em nossa
terra até 1521. Como inovação apresenta, pela primeira vez, o escudo de
Portugal.
Bandeira de D. João III (1521 - 1616)
O lábaro desse soberano, cognominado o "Colonizador", tomou parte em
importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições
exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em
1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, com a outra sede
no Maranhão.
Bandeira do Domínio Espanhol (1616 - 1640)
Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha, para Portugal e
suas colônias, assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início
da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela "União Ibérica".
Bandeira da Restauração ( 1640 - 1683)
Também conhecida como "Bandeira de D. João IV", foi instituída, logo
após o fim do domínio espanhol, para caracterizar o ressurgimento do
Reino Lusitano sob a Casa de Bragança. O fato mais importante que
presidiu foi a expulsão dos holandeses de nosso território. A orla azul
alia à ideia de Pátria o culto de Nossa Senhora da Conceição, que passou
a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646.
Bandeira do Principado do Brasil (1645 - 1816)
O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil. D João IV
conferiu a seu filho Teodósio o título de "Príncipe do Brasil",
distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusa. A
esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso
País.
Esta bandeira presenciou o apogeu de epopeia bandeirante, que tanto
contribuiu para nossa expansão territorial. É interessante atentar para a
inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na
Bandeira Imperial e foi conservado na Bandeira atual, adotada pela
República.
Bandeira Real Século XVII (1600 - 1700)
Esta bandeira foi usada como símbolo oficial do Reino ao lado dos três
pavilhões já citados, a Bandeira da Restauração, a do Principado do
Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal.
Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve (1816-1821)
Criada em consequência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em
1815, presidiu as lutas contra Artigas, a incorporação da Cisplatina, a
Revolução Pernambucana de 1817 e, principalmente, a conscientização de
nossas lideranças quanto à necessidade e à urgência de nossa emancipação
política. O Brasil está representando nessa bandeira pela esfera
armilar de ouro, em campo azul, que passou a constituir as Armas do
Brasil Reino.
Bandeira do Regime Constitucional ( 1821- 1822)
A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais
liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e
instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de
agosto de 1821. Foi a última bandeira Lusa a tremular no Brasil.
Bandeira Imperial do Brasil (1822 - 1889)
Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um
retângulo verde e nele, inscrito, um losango ouro, ficando no centro
deste o Escudo de Armas do Brasil. Assistiu ao nosso crescimento como
Nação e a consolidação da unidade nacional.
Bandeira Provisória da República (15 a 19 Novembro 1889)
Esta bandeira foi hasteada na redação do jornal "A Cidade do Rio", após
a proclamação da República, e no navio "Alagoas", que conduziu a
família imperial ao exílio.
Fonte: Site do Exército Brasileiro
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