segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um livro por uma múmia.

Um livro por uma múmia. A troca foi boa para dom Pedro II, estudioso da cultura do antigo Egito. O imperador deu uma obra sobre o Brasil e, durante sua segunda viagem à terra dos faraós entre 1876 e 1877, recebeu de presente do quediva Ismail, então soberano local, um esquife lacrado. Dentro do caixão de madeira estucada e colorida continha a múmia da cantora-sacerdotisa que entoava cânticos sagrados no templo dedicado ao deus Amon, Sha-Amun-Em- Su, conhecida como a "favorita do imperador" (D. Pedro II).
Um artefato de 2800 anos!
Queimado pelo descaso do governo brasileiro, pela sua história e pela história da humanidade.
#lutopelomuseunacional

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