Maria Bonita e Lampião, Bonnie e Clyde, Anita e Giuseppe: mais que
amantes, foram companheiros de armas, combates, conquistas e fugas. A
história de Anita daria um filme de ação. Várias vezes ela lutou com
armas de fogo. Capturada em combate, fugiu embrenhando-se pela mata por
mais de uma semana. Salvou o filho recém-nascido partindo a galope,
seminua, no meio da noite. Em Montevidéu teve mais três filhos enquanto o
marido lutava ao lado dos republicanos uruguaios. Foi para a Itália,
acompanhou muitas vitórias e derrotas de Garibaldi em batalhas e, mesmo
sem lutar, cuidou de feridos e organizou hospitais. Conheceu reis e
revolucionários. Foi perseguida até morrer. “Virou um mito”, como diz
Paulo Markun, biógrafo de Anita e autor de Anita Garibaldi: Uma Heroína Brasileira.
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