domingo, 12 de agosto de 2018

BOMBAS ATÔMICAS SOBRE O JAPÃO.

#nestedia, em 6 de agosto de 1945, o mundo tomou conhecimento de uma nova arma de guerra, cujo poder de destruição era maior do que tudo anteriormente visto. A bomba atômica de urânio foi lançada pelos Estados Unidos sobre a cidade de Hiroshima em uma ação militar contra o Império do Japão, no momento final da Segunda Guerra Mundial. A explosão nuclear matou entre 90 mil e 166 mil pessoas em Hiroshima, sendo metade das mortes no primeiro dia e as demais nos 2 a 4 meses seguintes por causa dos efeitos da radiação, queimaduras e outras lesões. Três dias depois, em 9 de agosto, foi lançada uma segunda bomba nuclear de plutônio sobre a cidade de Nagasaki, totalizando outras 60 mil e 80 mil mortes. O governo do Japão anunciou sua rendição aos aliados em 15 de agosto.
O papel dos bombardeios na rendição do Japão e a sua justificativa ética têm sido motivo de debates. O uso da bomba era necessário para conseguir a vitória na Guerra do Pacífico? Os apoiadores dos bombardeios geralmente afirmam que eles evitaram mais baixas de ambos os lados. Apontam também que os prisioneiros de guerra aliados estavam sob ameaça de serem executados pelo exército japonês. Os opositores consideram o bombardeamento atômico como crimes de guerra, terrorismo de Estado, racismo e desumanização contra o povo japonês.
As bombas foram lançadas por um bombardeio B-29, batizado com o nome de Enola Gay, homenagem à mãe de seu comandante e foram apelidadas de Little Boy (bomba de urânio) e Fat Man (bomba de plutônio).
FOTO: O cogumelo atômico formado pelas bombas nucleares lançadas sobre Hiroshima (à esquerda) e Nagasaki (à direita).

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