Era filho de Antônio Pereira Rebouças e de Carolina Pinto Rebouças, pai português e mãe alforriada.
André formou-se em Engenharia pela Escola Central do Exército em 1860,
no Rio de Janeiro. Na Europa, especializou-se em fundações e obras
portuárias e foi uma das maiores autoridades brasileiras em engenharia
ferroviária e hidráulica. De 1865 a 1866, serviu como engenheiro na
Guerra do Paraguai( André Rebouças desenvolveu um torpedo, utilizado com
sucesso durante a guerra). Foi criador das empresas Docas do Rio de
Janeiro, Maranhão, Cabedelo, Recife e Bahia. Escreveu ainda diversos
artigos de cunho técnico, ligados aos diversos ramos da engenharia. Foi
também conselheiro de Pedro II.
Foi um dos mais ativos militantes do movimento abolicionista brasileiro e um dos fundadores da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Ao lado de Machado de Assis, Cruz e Souza, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes no que se refere ao movimento abolicionista.
Rebouças foi amigo e admirador de Carlos Gomes e incentivou a carreira do autor de O Guarani na Europa. Muito amigo de D. Pedro II, já que era monarquista convicto, André Rebouças acompanhou o Imperador em sua viagem para o exílio. Entre 1889 e 1891, Rebouças permaneceu em Lisboa, trabalhando como correspondente do jornal The Times, de Londres. Posteriormente, transfere-se para Cannes, onde permanece até a morte de D. Pedro II, em 1891. Em 1892, arruinado financeiramente, aceitou um emprego em Luanda, Angola. Em 1893, fixou-se na Ilha da Madeira, onde veio a falecer no dia 9 de maio de 1898.
Segundo Joaquim Nabuco, dizia sempre, que André Rebouças foi o maior dos abolicionistas (sic)
Toponímia:
A avenida Rebouças, na cidade de São Paulo (originalmente chamada rua Doutor Rebouças) homenageia André Rebouças. O túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, foi assim nomeado em memória dos irmãos, André Rebouças e Antônio Rebouças. Em Porto Alegre, (rua Engenheiro Antônio Rebouças) e Curitiba (bairro Rebouças e Rua Engenheiros Rebouças).
FONTE: Heróis de todo mundo /
CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O quinto século: André Rebouças e a construção do Brasil, Revan, 1998.
Foi um dos mais ativos militantes do movimento abolicionista brasileiro e um dos fundadores da Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Ao lado de Machado de Assis, Cruz e Souza, José do Patrocínio e Joaquim Nabuco, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes no que se refere ao movimento abolicionista.
Rebouças foi amigo e admirador de Carlos Gomes e incentivou a carreira do autor de O Guarani na Europa. Muito amigo de D. Pedro II, já que era monarquista convicto, André Rebouças acompanhou o Imperador em sua viagem para o exílio. Entre 1889 e 1891, Rebouças permaneceu em Lisboa, trabalhando como correspondente do jornal The Times, de Londres. Posteriormente, transfere-se para Cannes, onde permanece até a morte de D. Pedro II, em 1891. Em 1892, arruinado financeiramente, aceitou um emprego em Luanda, Angola. Em 1893, fixou-se na Ilha da Madeira, onde veio a falecer no dia 9 de maio de 1898.
Segundo Joaquim Nabuco, dizia sempre, que André Rebouças foi o maior dos abolicionistas (sic)
Toponímia:
A avenida Rebouças, na cidade de São Paulo (originalmente chamada rua Doutor Rebouças) homenageia André Rebouças. O túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, foi assim nomeado em memória dos irmãos, André Rebouças e Antônio Rebouças. Em Porto Alegre, (rua Engenheiro Antônio Rebouças) e Curitiba (bairro Rebouças e Rua Engenheiros Rebouças).
FONTE: Heróis de todo mundo /
CARVALHO, Maria Alice Rezende de. O quinto século: André Rebouças e a construção do Brasil, Revan, 1998.
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