Josef Mengele (1911-1979) foi um oficial alemão da Schutzstaffel e
médico no campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra
Mundial. Obcecado com os segredos da genética humana, ele adorava quando
gêmeos chegavam ao campo de concentração: eram suas cobaias favoritas.
Conhecido como o “Anjo da Morte”, se tornou um dos nomes mais
conhecidos do Nazismo devido às atrocidades que cometeu em Auschwitz.
Mengele foi um notório membro da equipe de médicos responsáveis pela
seleção das vítimas a serem mortas nas câmaras de gás e por realizar
experimentos humanos mortíferos em prisioneiros. Os que chegavam e eram
considerados aptos a trabalhar eram admitidos no campo e os que eram
considerados incapazes de trabalhar eram imediatamente mortos nas
câmaras de gás.
Segundo o
testemunho de Margarethe Sussmann, uma sobrevivente do Holocausto, ela
estava no "Krankenblock" (a barraca das enfermas) tentando esconder seu
estado de grávida, para, finalmente, ter um parto clandestino. Quando
ela involuntariamente soltou um grito que chamou a atenção de Mengele,
conta que ele descobriu o recém-nascido e o lançou no fogo aberto.
Mengele deixou Auschwitz em 17 de janeiro de 1945, pouco antes da
chegada das tropas liberadoras do Exército Vermelho da União Soviética.
Depois da guerra fugiu para a América do Sul, onde evitou a captura pelo
resto de sua vida. Se refugiou primeiro na Argentina (até 1959), passou
pelo Paraguai, e finalmente chegou aqui no Brasil em 1960, nas cidades
de Serra Negra, Moji das Cruzes e, então, morreu em Bertioga, ao se
afogar no mar após ter tido um derrame.
Mengele teve como tutor
Ernst Rüdin, este o qual em 1933, tinha se juntado a Alfred Ploetz -
primeiro a discutir a ideia de uma raça pura e considerado o pai da
higiene racial - e a outros especialistas para formar o Comitê de
Especialistas em Questões de População e Política Racial. A Alemanha
Nazista usou como base o estudo do comitê para justificar suas ações
contra os judeus.
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