Ela era uma católica devota, com uma natureza caridosa. Mesmo assim, foi acusada, sem provas concretas, de trocar correspondência com inimigos internos e externos do governo revolucionário. O próprio Robespierre, um dos líderes da revolução, achava a execução da princesa desnecessária, mas seguindo o clamor de outros revolucionários, "em nome da igualdade", seu julgamento foi adiante. Após a execução da rainha, Isabel foi deixada com sua sobrinha, Maria Teresa, que sobreviveu à revolução, escrevendo no futuro que "ela me considerava como sua filha, e eu, como minha segunda mãe".
No dia de
sua execução, estava calma, e encorajou as outras 23 pessoas que seriam
executadas com ela. Isabel foi a última a ser executada, tendo
presenciado a morte de todos os outros, sendo suas últimas palavras,
dirigidas ao carrasco, ao deixar o lenço que lhe cobria a cabeça cair:
"Em nome de vossa mãe, senhor, cubra-me". Ao ter a cabeça cortada, é
reportado que não houve o tradicional grito de "Viva a República", pois
ela possuía notável respeito entre o público. Foi enterrada em um
cemitério comum, e seu irmão, o posterior Luís XVIII, descobriu que os
restos mortais haviam se tornado impossíveis de se identificar, tendo
ele colocado um medalhão na Catedral de Saint Denis em homenagem a ela.
Isabel é considerada pela Igreja Católica como uma mártir e beata.
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