Na manhã de 17 de Junho de 1939, Eugène Weidmann se tornou a última
pessoa a ser executada em público pela guilhotina. Weidmann tinha sido
condenado por múltiplos sequestros e assassinatos.
Após ser
levado da Prisão de Saint-Pierre, na Marseille, França, Weidmann foi
executado. Mas ao invés da multidão olhar o evento horrorizada e
temerosa, as pessoas agiram como loucos, gritando, assobiando e até
coletando o sangue que jorrava do corpo
de Weidmann para guardar "de lembrança". As autoridades ficaram
perplexas com o comportamento animalesco das pessoas e decidiram que não
mais fariam essas execuções em público, as quais estavam virando até
tradição na França. Ao invés de dar exemplo, o governo decidiu que as
execuções públicas apenas instigavam instintos de violência e
irracionalidade no povo.
A
guilhotina era o principal meio de execução no território francês entre
os anos de 1792 e 1977, sendo um dos grandes ´personagens´ da Revolução
Francesa. Por quase 200 anos, a guilhotina tirou a vida de dezenas de
milhares de pessoas, criminosos ou não. E o curioso é que ela surgiu
como um método de execução mais ´humano´, por levar a uma morte rápida
e, teoricamente, sem dor.
Na imagem abaixo, temos o momento segundos antes da lâmina descer e decepar Weidmann
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