Na época, PC estava em liberdade condicional e era réu em processos por crimes financeiros, sonegação de impostos, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Ex-tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello, PC era considerado uma figura crucial para desvendar a rede de corrupção montada no governo Collor. Estima-se que em dois anos e meio, de 1990 a 1992, o esquema PC tenha arrecadado, de empresários, o equivalente a US$ 8 milhões. Além disso, teria movimentado cerca de US$ 1 bilhão dos cofres públicos.
As denúncias de corrupção partiram do próprio irmão e arquiinimigo do
presidente, o empresário Pedro Collor, que revelou os detalhes de uma
rede de tráfico de influências no governo.
Paulo César foi morto com um tiro no peito na véspera da festa de São João. Ele foi encontrado deitado na cama de sua casa de veraneio, em Guaxuma (bairro na orla norte de Maceió), ao lado de sua então namorada Suzana Marcolino.
A investigação da morte do ex-tesoureiro de Collor, porém, acabou se tornando uma guerra de laudos e acusações. Um relatório do perito Badan Palhares, que ganhara fama identificando os corpos de desaparecidos da ditadura, apontava que Suzana teria matado PC e se suicidado. O motivo? A moça teria descoberto que o ex-tesoureiro de Collor mantinha um romance com outra mulher e planejava abandoná-la. Mas outra dupla de peritos, George Sanguinetti e Ricardo Molina, derrubou a vesão de Palhares, alegando que, pela posição dos corpos, a hipótese de assassinato seguido de suicício era inviável.
No fim das contas, os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva acabaram acusados pelo crime. Eles atuavam como seguranças particulares de PC e estavam na casa de praia na madrugada das mortes. Em 2013, um júri popular concluiu que PC e Suzana foram assassinados, refutando a hipótese de que ela teria matado o namorado e depois cometido suicídio.
Por clemência, em decisão por 4 votos a 3, os jurados absolveram dois dos quatro seguranças acusados de homicídio qualificado. Os outros dois, segundo os jurados, não tinham responsabilidade pela proteção das vítimas naquela noite. O autor do crime, porém, permaneceu desconhecido.
Paulo César foi morto com um tiro no peito na véspera da festa de São João. Ele foi encontrado deitado na cama de sua casa de veraneio, em Guaxuma (bairro na orla norte de Maceió), ao lado de sua então namorada Suzana Marcolino.
A investigação da morte do ex-tesoureiro de Collor, porém, acabou se tornando uma guerra de laudos e acusações. Um relatório do perito Badan Palhares, que ganhara fama identificando os corpos de desaparecidos da ditadura, apontava que Suzana teria matado PC e se suicidado. O motivo? A moça teria descoberto que o ex-tesoureiro de Collor mantinha um romance com outra mulher e planejava abandoná-la. Mas outra dupla de peritos, George Sanguinetti e Ricardo Molina, derrubou a vesão de Palhares, alegando que, pela posição dos corpos, a hipótese de assassinato seguido de suicício era inviável.
No fim das contas, os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva acabaram acusados pelo crime. Eles atuavam como seguranças particulares de PC e estavam na casa de praia na madrugada das mortes. Em 2013, um júri popular concluiu que PC e Suzana foram assassinados, refutando a hipótese de que ela teria matado o namorado e depois cometido suicídio.
Por clemência, em decisão por 4 votos a 3, os jurados absolveram dois dos quatro seguranças acusados de homicídio qualificado. Os outros dois, segundo os jurados, não tinham responsabilidade pela proteção das vítimas naquela noite. O autor do crime, porém, permaneceu desconhecido.
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