domingo, 5 de novembro de 2017

Capa do filme "O Pagador de Promessas", produção brasileira, de 1962, vencedora da Palma de Ouro em Cannes.

O longa trabalha questões como intolerância religiosa, sincretismo cultural e sensacionalismo midiático.
Zé do Burro é um homem humilde que enfrenta a intransigência da Igreja católica ao tentar cumprir a promessa feita em um terreiro de candomblé de carregar uma pesada cruz de madeira por um longo percurso até o altar.
Zé é o dono de um pequeno pedaço de terra no interior da Bahia. Seu melhor amigo é um burro chamado Nicolau. Quando este adoece e não se consegue fazer nada para que o animal melhore, ele faz uma promessa a uma mãe de santo do candomblé: se seu burro se recuperar, promete dividir sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz desde sua terra até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada.
Zé do Burro é impedido de entrar na igreja, a partir desse fato, um conjunto de interesses de vários setores sociais começam a vir à tona.
A mídia, na figura de um repórter inescrupuloso, acusa Zé de apoiar a reforma agrária(comunista).
Pais de santos acusam o padre a igreja de intolerância religiosa
A igreja católica oferece resistência contra o sincretismo religioso, já que Zé do Burro fez a promessa em um terreiro e completará ela dentro de uma igreja católica(uma mistura típica da cultura brasileira).

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