Além do tratamento “Amado Irmão”, que é próprio do Rito, embora IIrm.’.
de outros Ritos também o usem incorretamente, outra característica da
Maçonaria (ou Rito) Adonhiramita é o uso de um “Nome Histórico” para
cada Irm.’..
O Rito Adonhiramita chegou ao Brasil através do Grande
Oriente de Portugal e era o Rito empregado pelo Grande Oriente do
Brasil quando de sua fundação em 16.06.1822, daí que D. Pedro ao ser
iniciado recebeu o Nome Histórico de
Guatimozim. José Bonifácio era chamado de Pythagoras, Joaquim Gonçalves
Ledo de Diderot, o Cônego Januário da Cunha Barbosa de Kant, José
Clemente Pereira (foto) de Camarão, etc.
O Nome Histórico atribuído
ao novo Maçom é sempre escolhido entre personagens virtuosos, Maçons ou
não, que se encontrem no Oriente Eterno e que tenham contribuído para
com a Humanidade, a Pátria, a Sociedade e a Maçonaria. Passa a ser o
Patrono do novo Maçom e, em Loja, só será conhecido por seu Nome
Histórico.
Esotericamente, ao receber seu Nome Histórico, o Maçom
Adonhiramita passa a ter a guarda, a proteção e o exemplo de um espírito
luminoso, um grande personagem já falecido, com ricos exemplos de
virtudes, e que se comportam como uma espécie de Anjo da Guarda,
mensageiro do GADU.’.
Quando da iniciação, em dado momento, o Irm.’.
é “batizado” com seu Nome Histórico, quando o VM.’. faz a seguinte
locução: "E para que de profano nem o vosso nome vos reste, eu vos
batizo com o Nome Histórico de xxxxx, tomando para testemunhas deste ato
os Amados Irmãos que constituem esta ilustre Assembléia”
Como a
Maçonaria se propõe a transformar o homem profano no homem iniciado, a
prática de dar-lhe um novo nome quando de sua Iniciação significa que
ele, daí em diante, deve se transformar num novo ser, aclarado pela Luz
Maçônica que recebeu.
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