A comunista e líder estudantil Helenira Resende após sua prisão no
Congresso de Ibiúna, ocorrido em outubro de 1968. Preta, como era
carinhosamente chamada pelos amigos, estudava na Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da USP. Após ser libertada, retomou suas
atividades no movimento estudantil e elegeu-se vice-presidente da UNE.
Perseguida e sem condições de permanecer na cidade, integrou-se às
Forças Guerrilheiras do Araguaia. Na guerrilha gostava de promover
saraus de poesia e música ao redor da fogueira. Um dia confidenciou a
João Amazonas que seu sonho, após a vitória da revolução, era ser
crítica de arte. Contudo, em 29 de setembro de 1972, tombou heroicamente
em combate e seu corpo até hoje continua desaparecido.
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