A Revolta de Filipe dos Santos — episódio também conhecido como Revolta de Vila Rica — foi uma das primeiras reações contra o aumento da exploração colonial. Aconteceu em 1720, na então Vila Rica (Ouro Preto), cidade da Real Capitania das Minas de Ouro e dos Campos Gerais dos Cataguases, na Colônia do Brasil, pertencente a Portugal. É considerada um movimento nativista pela historiografia brasileira, e um dos precursores da chamada Inconfidência Mineira
Entre suas causas diretas estavam a criação das casas de fundição,
proibindo a circulação de ouro em pó e o monopólio do comércio dos
principais gêneros por reinóis (lusitanos), e que obteve do Governador
João de Almeida Portugal, Conde de Assumar, uma enérgica reação que
culminou com a execução do principal líder, Filipe dos Santos.
Na imagem, Julgamento de Filipe dos Santos, óleo de Antônio Parreiras, retratando a versão mítica da execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos.
Na imagem, Julgamento de Filipe dos Santos, óleo de Antônio Parreiras, retratando a versão mítica da execução. Ao fundo o pintor mostra a fumaça da queima das casas dos revoltosos.
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