Figueiredo proibiu o acesso de qualquer fotógrafo ou cinegrafista ao seu gabinete e as poucas chances de fotografa-lo praticamente se reduziram a nenhuma. A partir de então, os únicos momentos propícios para tanto seriam quando o presidente subisse ou descesse a rampa do palácio.
Foi num desses episódios que os cinegrafistas-fotógrafos realizaram o
protesto, visando demonstrar ao ditador o quanto era importante a
documentação fotográfica no jornalismo. No dia fatídico, o militar
começara a descer a rampa, quando todos os fotógrafos presentes
colocaram suas câmeras no chão, não registrando o momento.
O acontecimento foi registrado apenas por J. França, encarregado de fazer a foto-protesto, distribuindo para todos os jornais, virando notícia mundial.
O acontecimento foi registrado apenas por J. França, encarregado de fazer a foto-protesto, distribuindo para todos os jornais, virando notícia mundial.
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