sexta-feira, 14 de abril de 2017

Estado e Religião.

     Na busca incessante de descentralizar o vasto território brasileiro, em idos do século XVI, a coroa portuguesa decide separar todas as partes e regiões nas chamadas capitanias em um momento considerado um dos mais importantes na história cultural e, principalmente de formaçãosocial e é  marcado por um fenômeno cujo fator é oriundo do desrespeito de direitos a profunda desigualdade em amplos os sentidos.
     A relação entre estado português e os setores do clero católico teve como primordial a de estabelecer vínculos de aproximação política, sendo importante destacar o desastroso conflito de interesses na forma de levar aos povos indígenas a imposição dos costumes e práticas. Dentre os padres jesuítas de grande relevância na atuação destaca-se José de Anchieta o qual enfrentou toda a imensa dificuldade de catequização dos escravos haja vista que além da movimentação administrativa e de proteção contra outras potências colonizadoras, o trabalho desses impulsionou o mercado de exportação.
     A fragilidade administrativa fez com que a pluralidade e a complexa riqueza territorial com a presença de diversas etnias  se voltasse para as ações de ódio, de desrespeito da liberdade religiosa da Inquisição vinda da Europa criando uma das evidências que perduram na contemporâneidade brasileira e que vem sendo, ao longo do tempo, uma questão de extrema preocupação, pois ao mesmo tempo que o preconceito e desigualdade é cultivado, muitos costumes dessa época ainda fazem do país brasileiro um grande paradigma de contraste étnico-religioso.

Produção textual feito pelo aluno Antonio de Arruda M. Filho do 2° ano B da Escola Estadual de Ensino Médio Senador José Gaudêncio - Serra Branca - PB.

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