sexta-feira, 28 de abril de 2017

Como observar os filhos ajudou Darwin a compreender a evolução humana

Quando William Erasmus Darwin nasceu, em dezembro de 1839, seu pai, Charles, começou a registrar observações sobre o bebê meticulosamente em um caderno.
Guardado atualmente na Biblioteca da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, o registro parece muito mais um documento de pesquisa do que um diário escrito por um pai sobre o comportamento de seu primogênito.
Algo que é bem expressado por comentários como este:
“Durante a primeira semana, bocejou e alongou com uma pessoa velha – em especial os membros superiores. Soluçou, espirrou, sugou...”
Sabemos muito sobre as teorias do naturalista britânico, mas pouco sobre como sua vida privada contribuiu para seu trabalho. Uma vasta coleção de cartas e o caderno, porém, revelam um lado intrigante do pai da evolução: Darwin como um homem de família.

Orangotango

O desenvolvimento de seus filhos colaborou para sua compreensão da evolução humana.
William nasceu um ano depois de o cientista ter encontrado pela primeira vez Jenny, o primeiro orangotango do Zoológico de Londres.
“Para Darwin, o orangotango era como uma janela para as origens da humanidade”, diz John van Wyhe, da Universidade Nacional de Cingapura, diretor do projeto Darwin Online, uma coleção de todos o trabalho publicado pelo cientista.

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