domingo, 19 de fevereiro de 2017

Em MG, arqueólogos buscam vestígios milenares dos “povos de Luzia” Ossadas de 10.000 anos atrás no sítio arqueológico de Lapa do Santo são chave para entender a ocupação do continente americano

Em cima das bancadas estão centenas, talvez milhares, de fragmentos de ossos humanos. São diferentes partes de esqueletos de homens, mulheres e crianças que viveram a cerca de 10.000 anos atrás na região de Lagoa Santa, na área metropolitana de Belo Horizonte (MG). Com mais de uma dezena de sítios arqueológicos, o local é uma das áreas mais ricas das Américas para escavações. Os ossos em cima das bancadas do Laboratório de Estudos Evolutivos e Ecológicos Humanos (LEEEH), da Universidade de São Paulo (USP), esperando para serem montados, colados e catalogados são provenientes da Lapa do Santo, um dos “sítios cemitério” mais ativos da região. Eles são apenas uma pequena parte do que foi escavado em 2016 na última expedição de uma equipe multidisciplinar que vêm trabalhando ali há anos. Um mês de escavação é igual a dois anos no laboratório.

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