Análises de DNA acabam de revelar um caso relativamente raro de poder
feminino numa das sociedades mais enigmáticas da América pré-colombiana.
No túmulo que abrigava a elite de Pueblo Bonito, cidadela com cerca de
mil anos de idade construída no deserto do Novo México (EUA), só podiam
ser enterradas pessoas que pertenciam a uma dinastia materna específica,
afirmam pesquisadores.
"Estamos falando de uma linhagem importante que existiu por pelo menos
umas dez gerações entre os anos 800 e 1130 d.C. Alguns desses indivíduos
tinham parentesco próximo entre si, outros eram parentes mais distantes
uns dos outros, mas todos descendiam de uma fundadora do sexo feminino
que viveu antes do ano 800", explicou à Folha o coordenador do estudo, Douglas Kennett, do Departamento de Antropologia da Universidade do Estado da Pensilvânia (EUA).
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