Enquanto na segunda metade do século XIX alguns países europeus viviam a Segunda Revolução Industrial, os territórios hoje conhecidos como Alemanha e Itália ainda estavam divididos em diversos pequenos Estados independentes.
A unificação da Alemanha seria liderada por Otto von Bismark, primeiro-ministro da Prússia desde 1862. A Prússia era nessa época o que seria mais tarde a Alemanha. Estado mais industrializado entre todos os Estados germânicos, seu principal adversário era a Áustria.
Em 1866, a Prússia venceu a Áustria em uma guerra e estabeleceu sua supremacia entre os Estados germânicos.
Quatro anos depois, os prussianos venceram os franceses na Guerra Franco-Prussiana, e Bismarck proclamou a criação da Alemanha como Estado unificado. A Áustria não foi incluída nele, permanecendo como país independente.
Na península Itálica, as lutas pela unificação tiveram início em 1848. Nessa época, a península encontrava-se dividida em vários Estados. Havia ali duas tendências políticas: a republicana e a monarquista, formada por aqueles que desejavam um governo sob a liderança do rei do Piemonte-Sardenha. Quatro dos pequenos Estados da península Itálica eram dominados pela Áustria. Fosse sob a forma de República ou de Monarquia, a unificação só poderia ser obtida por meio de uma guerra contra os austríacos.
Em 1859, o reino do Piemonte-Sardenha venceu a guerra contra a Áustria e alguns Estados submetidos a essa potência aderiram ao Piemonte. Em seguida, os monarquistas do norte se aliaram aos republicanos do sul, liderados por Giuseppe Garibaldi, e novas regiões foram incorporadas ao Rrreino do Piemonte.
A unificação da Itália foi finalmente concretizada em 1870. Apesar da popularidade de Garibaldi, a forma de governo do novo país seria a monarquia, enão a república.
Ótimo texto professor Juarez ribeiro
ResponderExcluirAjudou bastante no meu conhecimento