Apesar de o governo português ter defendido, em princípio, a liberdade indígena, os colonos recorreram por diversas vezes à guerra "justa" para conseguir escravos os povos nativos. Assim se chamavam a guerra contra os indígenas, autorizada pelo governo português ou seus representantes. Isso ocorria, basicamente, quando os indígenas (que eram politeístas) se recusavam a se converter a fé cristã, impostas pelos colonizadores ou impediam a divulgação dessa religião, quebravam acordos ou agiam com hostilidades em relação aos portugueses. Frequentemente, os colonos burlavam as normas oficiais sobre a "liberdade dos nativos", alegando que eram atacados ou ameaçados pelos indígenas. Sucessivas guerras contra povos indígenas marcaram a conquista das regiões litorâneas pelos europeus no século XVI. Foram os casos, por exemplo, das guerras contras os indígenas caetés, tupinambás, carijós, Tupiniquins, tabajaras e potiguaras.
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