quarta-feira, 29 de julho de 2015

Projeto Pedagógico Jovem Educado Idoso Bem Cuidado.

                                                                                                

Governo do Estado da Paraíba
Programa Ensino Médio Inovador
Escola Estadual de Ensino Médio Inovador Senador José Gaudêncio
Prêmio Mestres da Educação – 2015.

Projeto Pedagógico
“Jovem educado, idoso bem cuidado” 


Professor Orientador: Juarez Ribeiro
Serra Branca
2015


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
04

PERSPECTIVA TEÓRICA
05

OBJETIVO GERAL
08

OBJETIVO ESPECÍFICO
08

METODOLOGIA
09

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
09

CONTEÚDO A SER APRENDIDO
09

ETPAS E METAS
10

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR
13

AVALIAÇÃO
13

SOCIALIZAÇÃO
13

CONSIDERAÇÕES FINAIS

13
REFERENCIAS
14












1.     Informações gerais sobre o projeto

Nome do projeto:
Jovem educado, idoso bem cuidado
Professor Orientador
Juarez Ribeiro
Componente Curricular
Participação Estudantil
Área de Conhecimento
Formação Cidadã
Modalidade de ensino
Ensino Médio Integral
Séries/turmas envolvidas
2º ano C
Número de alunos envolvidos
26 alunos
Professores Colaboradores
Maria da Graças Souza (Português)
Francisco das Chagas Caetano (Matemática)
Kátia Carina Mesquita (Sociologia/filosofia)
Socorro Alcântara (Produção e Fruição das artes e Artes)
Componentes curriculares envolvidos
História, Português, Matemática, Produção e Fruição das Artes, Participação estudantil, Sociologia e Artes.
Parceiros
Direção escolar
Funcionários
Corpo Docente
Emissoras radiofônicas locais;
Imprensa local
Comunidade em geral









2.      APRESENTAÇÃO
            Estima-se que o Brasil de forma cada vez mais acelerada, caminha para se tornar um país de população majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030 e, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até 29 anos. Neste sentido, a tendência de envelhecimento da população já foi observada no Censo de 2002 e ganhou força nos últimos dez anos. Em comparação com o último Censo, verifica-se que a participação do grupo com até 24 anos de idade cai de 47,4% em 2002 para 39,6% em 2012. Essa mudança também fica clara no aumento da idade medida da população, que passou de 29,4 anos em 2002 para 33,1 anos em 2012.
Um número importante para entender o crescimento da população idosa é a razão de dependência total, que leva em conta o quociente de pessoas economicamente dependentes e o de potencialmente ativas, dividido entre dependência de jovens e dependência de idosos. Entre 2002 e 2012 aumentou de 14,9 para 19,6 a razão de pessoas de 60 anos ou mais para cada grupo em idade potencialmente ativa. A expectativa é que esse número triplique nos próximos 50 anos, chegando a 63,2 pessoas de 60 anos ou mais para cada 100 em idade potencialmente ativa em 2060.
            Entretanto, mesmo diante desses números, e da realidade cada vez evidente de que caminhamos para o envelhecimento da nação, o preconceito com relação ao idoso é grave, a falta de respeito com as gerações mais velhas torna-se cada vez mais evidente. Seja esta problemática causada por questões culturais e economicas (visto que pertencemos a uma sociedade capitalista onde o idoso não é mais parte integrante da lógica trabalho e produção, pois ele não está mais ativo na geração de mais-valia ao capitalista. Já que esse alcançou uma idade considerada improdutiva, não pertencendo ao grupo de trabalhadores ativos nem ao chamado exército de reserva), seja por questão meramente educacionais, onde os valores da sociedade como (respeito) estão cada vez mais fragmentados e fragilizados.           
Diante desta problemática, e levando em consideração a proposta da escola Senador José Gaudêncio no ano de 2015, que vem trabalhando a questão do respeito à dignidade humano, na lógica dos Direitos Humanos e Sociais, o presente projeto, denominado “Jovem Educado, idoso bem cuidado” busca aproximar duas gerações (os alunos da 2ª série da turma C, classificados no grupo dos jovens adolescentes) e os idosos da comunidade local, visando em especial uma aproximação mais efetiva dos idosos da própria família dos alunos, buscando entre outras metas o fortalecimento dos vínculos familiares e sociais, onde de forma mais enfática busca-se a valorização do jovem/adolescentes as gerações anteriores, bem como a aproximação do idoso as gerações futuras.
Neste sentido, compreendemos que em uma sociedades de laços sociais tão estriados faz-se necessário mitigar preconceitos, fortalecer vínculos, construir cidadãos, trabalhando para a melhoria do processo ensino aprendizagem no tocante a produção textual com escrita de crônicas e memórias, na interdisciplinaridades entre outros componentes curriculares como sociologia, artes, matemática. Compreendendo que o ser humano são seres múltiplos de conhecimento e capacidades diversas.
            Ao termino do projeto esperamos contribuir com a formação desses alunos não apenas como “Alunos”, mas como seres humanos melhores, que valorizem o outro, que respeite todas as gerações, percebendo que cada um de nos caminhará para a idade adulta e consecutivamente para o envelhecimento. Bem como contribuir para a formação de um individuo critico, capaz de interpretar texto, de resolver problemas, assim sendo contribuir de forma direta e indireta para a melhoria nos índices medidores de educação IDEB e IDEB/PB.













3.     PERSPECTIVA TEÓRICA

“A juventude é a época de se estudar a sabedoria; a velhice é a época de a praticar”. Jean-Jacques Rousseau

Para Mascaro (2004), o envelhecer deve ser observado dentro de um contexto amplo analisando a natureza biológica, psicológica, social, econômica, ambiental e cultural de cada um e relacionando-as entre si. Rodrigues (2003, p. 24) vê o envelhecimento “como um período de perdas propício a novas conquistas”, pois com o envelhecer mudanças biológicas, psicológicas e sociais ocorrem no ser humano, afetando seus hábitos de vida e rotinas. É neste período que a pessoa geralmente passa a ocupar-se de atividades menos ativas e reduz seu desempenho físico, suas habilidades motoras, sua capacidade de concentração, de reação e de coordenação.
Para Beauvior (1990, apud Rodrigues, 2003) a velhice está associada à pobreza e invalidez. Parece ser uma visão estereotipada do idoso no contexto brasileiro, onde o idoso não tem uma remuneração digna e ainda gasta quase tudo em remédios. Debert (1999, apud Rodrigues, 2003) considera que o envelhecimento está associado a “nova juventude, idade do lazer”, pois após se aposentar a pessoa tem muito tempo livre, podendo aproveitá-lo com momentos de descontração e lazer. Ao expor sua forma de compreensão da velhice, Rodrigues (2003) apresenta uma visão ampla de envelhecimento quando a associa a uma fase de perdas para se obter novos conhecimentos. É uma visão interessante, principalmente quando se considera que os idosos que já experienciaram várias etapas de suas vidas, mas que ainda estão abertos a novas experiências. E ainda observa-se que as sociedades orientais valorizam seus idosos porque estes possuem sabedoria e conhecimento. Este aspecto foi concebido por algum tempo nas sociedades ocidentais, mas atualmente o idoso de nossa sociedade tem passado por situações de descaso e até mesmo desprezo e abandono, afetando-o em sua socialização com a família e com o meio externo.
Para Mascaro (2004) isto acontece devido a pensamentos que abordam o idoso como uma pessoa improdutiva, pois a sociedade - apesar de estar mudando seus conceitos - ainda vê o idoso com preconceitos e entende que a velhice é sinônima de doença e incapacidade. A sociedade brasileira valoriza muito tudo aquilo que é novo, a novidade, devido ainda possuir um grande número de jovens. Isto é cultural, pois tudo que é velho é ultrapassado, não presta, é arcaico. Com este pensamento percebe-se o descaso com o idoso, que contribui para o social, pois sua experiência e memória devem constituir a idéia de mostrar o país, a cultura e a sociedade. São várias as visões sobre a velhice na sociedade brasileira, as quais foram passadas culturalmente de geração a geração. Mas com o passar do tempo estas visões estão sofrendo alterações e novas concepções estão sendo formadas sobre a velhice.
Cabe lembrar que algumas áreas do conhecimento, como a Medicina, a Psicologia, a Antropologia e a Sociologia estão se dedicando ao estudo da terceira idade, para que assim a sociedade possa se re-educar e mudar atitudes, concepções, valores e comportamentos em relação ao processo de envelhecimento. Entretanto, esses procedimentos são demorados devido à cultura da sociedade que não se forma da noite para o dia, mas que vão se afirmando e consolidando aos poucos. A partir destes estudos pode-se colocar que o processo de re-educação da sociedade deve então compreender questionamentos e reflexões sobre as condições biológicas, ambientais, psicológicas (afetivo-emocional, cognitivo) e lazer (cultura) do idoso, observando que o envelhecimento é para todos e irreversível, mas toda a sociedade precisa aprender a viver e conviver com este, assim como se aprende a conviver com a infância, adolescência e/ou idade adulta.
Para muitas pessoas o idoso é um peso, um fardo, mas esquecem que este já contribuiu para com a sociedade e que em tempos atrás foram crianças, adolescentes e adultos. Então é importante lembrar que os jovens precisam refletir sobre a velhice, para que no futuro a sociedade possa oferecer mais atenção a esta etapa de vida. Cabe ressaltar que junto com a velhice chegam os problemas de saúde, a aposentadoria, as mudanças fisiológicas, mas é preciso valorizar o idoso que tem muita experiência e acontecimentos de vida para relatar aos mais jovens. O idoso, então, não deve mais ser visto como incapaz, improdutivo, ultrapassado, lento, pois a idade cronológica não se refere a ter ou não capacidade para aprender e para pensar.
O envelhecimento implica finitude como relata Santos (1998), mas não se deve parar e esperar esse fim, pelo contrário, é importante que o idoso se exercite e para isto atividades que trabalham o individual e o social devem fazer parte do seu cotidiano, observando que por meio delas o idoso tem oportunidade de interagir consigo mesmo e principalmente com o outro. Portanto é preciso educar as novas gerações para que pensem na velhice, levantando questionamentos e refletindo sobre esta etapa de vida e assim adotando novos comportamentos que valorizem cada vez mais o idoso. E é através de uma re-educação que a sociedade como um todo pode ter uma velhice melhor, bem como propiciar uma melhor qualidade de vida aos idosos de hoje.
Conforme Kachar (2001), o perfil do idoso do século XXI mudou, ele deixou de ser uma pessoa que vive de lembranças do passado, recolhido em seu aposento, para uma pessoa ativa, capaz de produzir, participante do consumo, que intervém nas mudanças sociais e políticas.
Assim sendo,o presente projeto visa diminuir  a distancia social, emocional e cognitiva entre estas duas gerações antagônicas, tornando os educandos envolvidos no projeto protagonistas para a igualdade social intergeracional.


4.      OBJETIVOS

4.1   GERAL
·        Trabalhar a intergeracionalidade entre educandos da escola Senador José Gaudêncio na cidade de Serra Branca/PB e os idosos da comunidade, em especial das famílias dos alunos envolvidos, despertando nos mesmos a compreensão para as dificuldades/obstáculos vivenciados pelos idosos, levando-os a valorização a sabedoria das gerações mais velhar.

4.2  OBJETIVOS ESPECIFICOS

·        Contribuir para a formação cidadã dos educandos;
·        Propiciar a valorização a pessoa idosa;
·        Estimular a interação entre comunidade e escola;
·        Formar multiplicadores para que haja o envolvimento de membros da família na compreensão do processo de envelhecimento;
·        Despertar o olhar do educando para a realidade da descriminação do idoso;
·        Contribuir para a igualdade entre as gerações;
·        Reduzir o preconceito dos jovens para com os idosos;
·        Mitigar a exclusão e asilamento da pessoa idosa;
·        Educar os alunos envolvidos para o respeito ao próximo;
·        Perceber as dificuldades de cada geração;
·        Combater os vários tipos de preconceito;
·        Melhor os índices de IDEB e IDEB/PB no educandário;
·        Caminhar para a igualdade entre os indivíduos;
·        Proporcionar momento de trocas de experiências intergeracionais;
·        Realizar atos de solidariedade;
·        Despertar nos educandos a importância das experiências vividas pelas gerações dos mais idosos;
·        Compreender as limitações físicas e mentais dos idosos;
·        Formar cidadãos cientes de seus direitos e deveres através do respeito ao próximo de todas as idades;
·        Contribuir para uma sociedade mais igual e justa;
·        Melhor, através da interdisciplinaridade com Matemática e geografia, as competências de escrita e raciocínio lógico


5.      METODOLOGIA
·        Aulas expositivas;
·        Pesquisa bibliográfica;
·        Visitas a abrigos;
·        Partição de atividades do grupo da melhor idade;
·        Construção de blog’s;
·        Aulas com Tablet’s e celulares;
·        Oficina de caricaturas e desenhos;
·        Entrevistas radiofônicas;
·        Idealização e confecção de folder’s;
·        Aulas de campo;
·        Construção de mural;
·        Mobilização e participação comunitária.
.

6.      HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

·        Senso de responsabilidade;
·        Senso de respeito;
·        Percepção da realidade;
·        Respeito para com o outro;
·        Valorização da dignidade humana;
·        Conhecimento dos direitos humanos;
·        Conhecimento de leis regulatórias (estatuto do idoso)
·        Competências de escrita e raciocínio lógico.

7.      CONTEÚDO A SER APRENDIDO

·        Declaração Universal dos Direitos Humanos;
·        Estatuto do Idoso;
·        Questões de ENEM


8.     Meta/Ações

8.1  META 1
Conhecimento teórico
AÇÕES

PERÍODO DA AÇÃO
DISCIPLINAS ENVIOLVIDAS
RECURSOS UTILIZADOS
RESULTADOS ESPERADOS
·        Aulas expositivas
·        Produção de Textos sobre a temática;
·        Debates sobre textos produzidos
·        Pesquisa na Internet sobre a inserção da pessoa idosa no mercado de trabalho;
·        Pesquisa em Biblioteca sobre a temática;
·        Criação de Blog’s;







1º e 2º BIMESTRES
·                 História
·                 Sociologia
·                 Português
·                 Produção e Fruição das artes.
·                 Participação estudantil;


·           Internet,DVD
·           Tablet educacional
·           Data Show;
·           Notbook’s



Observar o desempenho do aluno quanto a assiduidade e participação nas oficinas de produção de texto, contribuindo para a melhoria do processo de escrita e compreensão de textos. Melhor capacidade de construções textuais, leitura e escrita, melhorando os índices de IDEB e IDEB/PB

8.2  META 2
Realização de oficinas e mobilizações
AÇÕES

PERÍODO DA AÇÃO
DISCIPLINAS ENVIOLVIDAS
RECURSOS UTILIZADOS
RESULTADOS ESPERADOS
·        Aulas expositivas
·        Oficinas de desenho para desenvolvimento de caricaturas com pessoa idosa;
·        Debates sobre desenhos produzidos;
·        Mobilização para postagens no bloog, como meio de divulgação das atividades realizadas na escola;
·        Idealização de panfletos para mobilização em feira pública;







2º e 3º BIMESTRES
·                 História
·                 Sociologia
·                 Português
·                 Produção e Fruição das artes.
·                 Participação estudantil;
·                 Matemática


·           Internet
·           Tablet educacional
·           Lápis de cor
·           Papeis diversos


Competência para elaboração de textos; capacidade para cálculos usados na confecção das imagens; desenvolvimento das potencialidades artísticas;consciencia cidadã.






8.3  META 3
Ações de campo e empiricas
AÇÕES

PERÍODO DA AÇÃO
DISCIPLINAS ENVIOLVIDAS
RECURSOS UTILIZADOS
RESULTADOS ESPERADOS
·        Confecção de mural, sobre a inserção do idoso no mercado de trabalho e na sociedade;
·        Trabalho com contos históricos literários;
·        Realização de campanha informativa nas principais ruas da cidade e feira pública sobre o respeito do idoso na comunidade;





3º BIMESTRE
·                 História
·                 Sociologia
·                 Português
·                 Produção e Fruição das artes.
·                 Participação estudantil;
·                 Matemática


·           Internet


Competência para elaboração de textos e leitura dos contos literários; Facilidade para interação social. Envolvimento com a comunidade local.









8.4  META 4
Realização de oficinas e mobilizações
AÇÕES

PERÍODO DA AÇÃO
DISCIPLINAS ENVIOLVIDAS
RECURSOS UTILIZADOS
RESULTADOS ESPERADOS
·        Participação em entrevistas em emissoras radiofônicas locais (Serra Branca FM e Independente FM)
·        Socialização das atividades;
·        Avaliação e analise dos impactos




3º e 4º BIMESTRES
·                 História
·                 Participação estudantil;



·           Data show e computador


Formação cidadã, melhoria dos índices educadores da educação (IDEB e IDEB/PB), melhor compreensão na produção textual e raciocínio lógico.



9.0 CRONOGRAMA DE EXECUSSÃO
METAS
FEV
MAR
ABR
MAIO
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
1
x
x
x
x







2



x
x
x





3



x
x
x
x
x



4






x
x
x
x

Avaliação









x
x







10.  ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES  
As atividades do projeto serão desenvolvidas no macrocampo Participação estudantil, que participa de atividade de todos os componentes curriculares, entretanto da preocupação do educandário com a melhoria dos indicadores educacionais (IDEB e IDEB/PB), trabalharemos de forma enfática com os componentes curriculares língua portuguesa através da construção de textos, da leitura de contos, do componente matemática no sentido de cálculos com custos, despesas, cronologia, dados estatísticos. Buscando parceria ainda com artes na oficina de desenho e caricatura, sociologia para a formação cidadã e história para a compreensão dos contextos históricos.

11.  AVALIAÇÃO:
            A avaliação do projeto será de forma continua e levando em consideração a participação dos alunos nas atividades desenvolvidas e planejadas previamente.

12.  SOCIALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
            As atividades serão socializadas junto as evento interdisciplinar da escola ( seminário integrador,desfile cívico e amostras pedagógicas), além da comemoração do dia do idoso , que ocorre no mês de outubro( mês do idoso).

13.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observa-se que ainda existe o preconceito de que a fase do envelhecimento é uma fase de perdas e até de pobreza intelectual. Mas é preciso que este pensamento seja mudado, pois a velhice pode ser vivida com prazer e dignidade, desde que o governo e a sociedade contribuam para com uma melhor qualidade de vida dos idosos. Porém, este cenário de descaso à velhice pode ser alterado promovendo ao idoso um futuro melhor ao oferecer-lhe oportunidades como a promoção de saúde e programas educacionais que possam contribuir para rever e rediscutir os processos, as conformações e as tendências futuras de sua vida, e assim ele estará se preparando para enfrentar novas perspectivas de um envelhecer com qualidade.








14.  Referências

BIELEMANN, V. de L. M; SILVA, E. N. F; RADTKE, R. dos S. Valorizando a terceira idade: um relato de experiência. In: Expressão Extensão, Pelotas, vol. 4, nº. 1, p. 48-51, 1999.

BRÉSCIA, Vera Pessagno. Educação musical: bases psicológicas e ação preventiva. Campinas, SP: Editora Átomo, 2003.

CACHIONI, M; NÉRI, A. L. Educação e Gerontologia: Desafios e Oportunidades. Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 1, n. 1, p. 99-115, jan./jun. 2004

GARMENDIA, Emma. Educacion Audioperceptiva: bases intuitivas en el proceso de formación musical. Buenos Aires: Ricordi, 1981. 228 p.

KNELLER, George F. Arte e Ciência da Criatividade. 5. Ed. São Paulo: IBRASA, 1978.

KACHAR, Vitória. A terceira idade e o computador: interação e transformações significativas. A Terceira Idade, São Paulo, v. 11, n. 19, p. 5-21, 2000.

MASCARO, Sonia de Amorim. O que é velhice. São Paulo: Brasiliense, 2004.

RODRIGUES, Minéia Carvalho. As novas imagens do idoso veiculadas pela mídia: transformando o envelhecimento em um novo mercado de consumo. In: Revista UFG. Goiânia, nº. 2, ano V, p. 23- 24, 2003.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: o desenvolvimento
dos processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.



 Projeto pedagógico desenvolvido junto a alunos do segundo ano C da escola Senador José Gaudêncio, visado a interface de geração (jovens/idosos), bem como o respeito a pessoa idosa.
 Professor de História no Ensino Médio na Escola Senador José Gaudêncio.

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