Escravidão e
Resistência
A escravidão era uma prática antiga quanto perversa
e diversificada entre os povos. Os mesopotâmicos,
gregos, astecas e incas, costumavam transformar em escravos os adversários e
prisioneiros derrotados em conflitos armados. O comercio escravista de
africanos, os árabes muito antes dos europeus, já adquiriam africanos no
centro-sul da África para negocia-los na região do Mediterrâneo oriental.
Os
portugueses foram os primeiros a realizar o comercio de escravos africanos
através do Atlântico, seguido por holandeses, ingleses e franceses. O tráfico
negreiro era realizado pelos europeus a partir do século XVI unindo muitos
interesses dos grupos escravistas em três continentes: África, Europa e
América, formando um comércio triangular, os navios europeus levavam
mercadorias da colônia e de metrópole para a costa africana que eram trocadas
por escravos. Logo após esses escravos eram vendidos para os colonos
americanos, que necessitavam de mão de obra para suas lavouras, minas e outras
atividades econômicas.
No
século XVI, o primeiro da colonização, o número de africanos trazidos para o
Brasil foi menor que nos séculos subsequentes, pois as atividades econômicas ainda
eram relativamente reduzidas e a grande
parte da mão de obra nelas utilizada era indígena. A economia passou por um
processo de diversificação, foram descobertas jazidas de ouro no interior, o
que fez crescer a necessidade de mão de obra. Na importação de escravos
africanos era ainda mais intensa do que nos séculos anteriores e destinava-se a
abastecer principalmente a lavoura de café, que se expandia pelo sudeste do
país.
Chegando
ao Brasil, os africanos que desenvolviam a viagem nos navios negreiros eram
vendidos no próprio porto em leilões. Passaram a trabalhar nos engenhos de açúcar,
nas plantações de algodão, na mineração, nos serviços domésticos, no artesanato
e em outras cidades. Os africanos trazidos para o Brasil e seus decadentes não
ficaram passivos á condição escrava. As formas de resistência empregadas pelos
escravos , autores de obras mais recentes mostram que os africanos reagiram a
escravidão a medida de suas possibilidades.
A resistência
quilombola foi uma de luta escravo frequente se se importante sem vários
períodos nas regiões da América portuguesa, até nos fins da escravidão, muitos
africanos e seus descendentes continuaram fugindo e se reunindo nessas
comunidades, construindo histórias de luta pela liberdade.
Produção
textual feito pela aluna da Escola
Estadual Senador José Gaudêncio: Adriele Maria dos Santos 2° A 14/07/2015
Otimo texto que retrata em um resumo como foi inciando a escravidão no mundo e principalmente no Brasil .Parabéns !
ResponderExcluirÓtimo Texto .
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