Império Novo
Os faraós do Império
Novo estabeleceram um período de prosperidade sem precedentes, ao assegurar
suas fronteiras e reforçar os laços diplomáticos com seus vizinhos. Campanhas
militares sob Tutmés I e seu neto Tutmés
III, estenderam a influência dos faraós para o maior império que o Egito já
havia visto. Quando Tutmés morreu em 1425 a.C.,
o Egito se estendia de Niya no norte da Síria até a quarta catarata
do Nilo, na Núbia,
cimentando lealdades e abrindo acesso às importações essenciais, como bronze e madeira.Os
faraós do Império Novo começaram uma campanha de construção em grande escala
para promover o deus Amon,
cujo culto foi crescendo com base em Karnak. Eles também construíram monumentos para
glorificar suas próprias realizações, tanto reais como imaginárias. A faraó
feminina Hatchepsut
usou como propaganda para legitimar sua pretensão ao trono.
Seu reinado bem sucedido foi marcado por expedições comerciais em Punt, um templo
mortuário elegante, um par de obeliscos colossais e uma capela em Karnak.
Apesar de suas realizações, o sobrinho e enteado de Hatchepsut,
Tutmés
III tentou apagar o seu legado perto do fim de seu reinado, possivelmente
em represália por usurpar seu trono. Sob Tutmés IV
(1397-1388 a.C.) realizou uma aliança com Mitanni para
empreender ataques contra os hititas. Durante Amenófis
III foram edificados os templos de Luxor, o palácio de
Malaqata e o Templo de Milhões de Anos, do qual atualmente só restam os
conhecidos "Colossos de Memnon"; também mandou ampliar
o templo de Amon em Karnak. Durante seu
reinado, com colheitas férteis e excedentes, Amenófis III pode assegurar
relações com os reinos orientais assim como os nobres das cidades
Sírio-Palestinas por meio de acordo diplomáticos que podiam envolver casamentos
reais. Cerca de 1350 a.C., a estabilidade do Império
Novo foi ameaçada quando Amenófis
IV subiu ao trono e instituiu uma série de reformas radicais e caóticas.
Mudando seu nome para Akhenaton (O Esplendor de Aton), ele
classificou o anteriormente obscuro deus sol Aton como a divindade
suprema, suprimindo o culto de outras divindades, e atacando o poder do estabelecimento
sacerdotal.Mudando a capital para a nova cidade de Akhetaten (Horizonte
de Áton, atual Amarna),
Akhenaton tornou-se desatento aos negócios estrangeiros deixando-se absorver
pela devoção a Aton e a sua personalidade de artista e pacifista.Durante seu
reinado as relações comerciais com o mar Egeu (minoicos e micênios) são cortadas e os hititas começam a
por em dúvida a soberania egípcia na Síria. Após
sua morte, o culto de Aton foi rapidamente abandonado, e os faraós Tutancâmon,
Ay
e Horemheb
apagaram todas as referências a heresia de Akhenaton, agora conhecida como Período
Amarna.
As quatro colossais estátuas de Ramsés II
na entrada do templo de Abu Simbel. Sob Seti I, o Egito
controlou revoltas e conquistou a cidade de Kadesh e da região
vizinha de Amurru, ambas localidades palestinas. Cerca
de 1279 a.C., Ramsés II
também conhecido como Ramsés, o Grande ascendeu ao trono, e passou a
construir mais templos, erguer mais estátuas e obeliscos, além de ter sido o
faraó com a maior quantidade de filhos da história. Ramsés II também mudou a capital do
império de Tebas
para Pi-Ramsés
no Delta
Oriental.Ousado líder militar, Ramsés II levou seu exército contra os
hititas na Batalha de Kadesh em 1274 a.C. e depois de um empate,
assinou, em 1258 a.C., o primeiro tratado de paz
da história, onde ambas as nações comprometiam-se a se ajudaram mutuamente
contra inimigos internos ou externos .O tratado foi selado com o casamento de
Ramsés II e a filha mais velha do imperador Hatusil III .
A riqueza do Egito fez dele um
alvo tentador para uma invasão, em especial de líbios
e dos povos
do mar. Sob Merneptá o Egito começou a enfrentar a ameaça dos povos do mar. Aliaram-se
com os líbios planejando atacar o Egito, assim como incitaram os núbios a
revolta, no entanto, Merneptá conseguiu suplantar os revoltosos na medida em
que repeliu os invasores. Durante o reinado de Ramsés
III o faraó conseguiu em duas grandes batalhas expulsando os povos do mar
para fora do Egito, no entanto, eles acabariam por se assentarem na costa
palestina e durante o reinado de seus sucessores tomariam por completo a
região.
Parabéns professor pelo trabalho.
ResponderExcluirBelo trabalho professor Juca.
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